A obra é um recado para que fiquemos sempre atentos na luta pela democracia brasileira.

Parlamentares da Bancada do PT na Câmara celebraram, em suas redes sociais, as três indicações do filme brasileiro “Ainda estou aqui” na principal premiação do cinema mundial, o Oscar, nesta quinta-feira (23/01). A obra, dirigida por Walter Salles, foi indicada em três categorias, sendo uma delas inédita: melhor filme, melhor filme internacional e melhor atriz (para Fernanda Torres).

A presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), parabenizou a todos os envolvidos no filme e exaltou a cultura e o cinema brasileiro. “Vocês viram a Fernanda Torres? Totalmente indicada ao Oscar 2025! Parabéns pela sua atuação em Ainda Estou Aqui, do diretor Walter Salles, que também concorre ao prêmio de melhor filme e melhor filme internacional. E um abraço para o escritor Marcelo Rubens Paiva, que escreveu um livro tão importante para nossa história. Rememorar sempre para jamais esquecer. Ditadura nunca mais”, afirmou.

“Totalmente indicada. Um dia histórico: Fernanda Torres foi indicada à categoria de Melhor Atriz para o Oscar, e o filme “Ainda Estou Aqui”, de Walter Salles, vai concorrer nas categorias de Melhor Filme e Melhor Filme Internacional, afirmou o líder da Bancada do PT, deputado Odair Cunha (MG)Ele ainda repetiu a frase “A vida presta”, dita por Fernanda Torres quando ela recebeu a indicação para o Globo de Ouro.

Para o líder do governo, deputado José Guimarães (PT-CE), as indicações são passos importantes e “extraordinários para a conquista do Oscar”. Ele disse ainda que o Brasil vive novos tempos e, nesse momento, “nossa dramaturgia brilha”.

Ditadura nunca mais

O filme “Ainda Estou Aqui” conta a história autobiográfica de Marcelo Rubens Paiva, com foco na vida de sua mãe, Eunice Paiva. Advogada de formação, Eunice se transformou em uma importante ativista política após a prisão e o desaparecimento de seu marido, o ex-deputado Rubens Paiva, durante a ditadura militar brasileira.

A deputada Denise Pessôa (PT-RS) destacou que a obra é um recado para que fiquemos sempre atentos na luta pela democracia brasileira. “Não é apenas o cinema brasileiro fazendo história e sendo reconhecido, é também para contar ao mundo todo o sofrimento, tortura, dor e mortes provocados pela ditadura militar. Uma lembrança para que jamais se repita e jamais seja esquecido e uma homenagem a todos que lutaram e lutam contra a ditadura militar e em defesa da democracia”.

E a deputada Maria do Rosário (PT-RS) avaliou que por si só o filme e Fernanda Torres concorrer ao prêmio já são como “ganhar a Copa do Mundo para a cultura, para o cinema e para a gente que defende a memória, justiça e a verdade. E também para a democracia, afinal de contas, é um filme sobre Eunice Paiva, sobre sua família, sobre Rubens Paiva, sobre nunca mais ditadura”.

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“Essa história de resistência e memória é um lembrete poderoso de que a luta por democracia e justiça é mais necessária do que nunca, especialmente em tempos em que esses valores estão sob ataque em todo o mundo. Parabéns à equipe por levar a nossa voz para o centro do cinema mundial e por nos inspirar a seguir lutando por um futuro mais justo e democrático”, escreveu a deputada Carol Dartora (PT-PR).

Os parlamentares Lindbergh Farias (PT-RJ), Arlindo Chinaglia (PT-SP), Pedro Uczai (PT-SC), Rogério Correia (PT-MG), Ana Pimentel (PT-MG), Reimont (PT-RJ), Camila Jara (PT-MS), Juliana Cardoso (PT-SP), Alexandre Lindenmeyer (PT-RS), Jilmar Tatto (PT-SP), Natália Bonavides (PT-RN), Luizianne Lins (PT-CE), Dandara (PT-MG), Bohn Gass (PT-RS), Alencar Santana (PT-SP), Nilto Tatto (PT-SP), Valmir Assunção (PT-BA), Merlong Solano (PT-PI), Carlos Veras (PT-PE), Carlos Zarattini (PT-SP), Rubens Pereira Junior (PT-MA), Josias Gomes (PT-BA), Zé Neto (PT-BA), João Daniel (PT-SE), Patrus Ananias (PT-MG), Zeca Dirceu (PT-PR) e Helder Salomão (PT-ES) também comemoram as indicações e parabenizaram os responsáveis pelas obra.

Lorena Vale

 

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Last Update: 23/01/2025