O senso comum ainda predomina sobre a abordagem científica.
Pessoas são persuadidas a viver alheias às histórias e eventos que moldam a realidade; portanto, científicos.
“Profissionais de Educação do Rio realizaram um protesto, na tarde desta segunda-feira (25), em frente à sede da prefeitura após decidirem entrar em greve indefinida. O ato foi marcado por confusão entre os manifestantes e as autoridades. Houve tentativa de bloqueio na Avenida Presidente Vargas, e um professor foi detido pela Polícia Militar e levado para a delegacia.
De acordo com a Polícia Militar, policiais do 4º BPM (São Cristóvão), com apoio do Batalhão de Rondas Especiais e Controle de Multidão (RECOM) e do Batalhão de Polícia de Choque (BPChq), acompanharam o ato.
Em vídeos que circulam em redes sociais, é possível ver que bombas de efeito moral e spray de pimenta foram usados para dispersar os manifestantes. O vereador William Siri, do PSOL, estava presente e foi atingido.”
É na rua, que a liberdade de associação e de expressão, cláusulas fundamentais do artigo 5° da Lei Maior são desrespeitadas pelas forças policiais. Professores são tratados assim, e os demais simplesmente se conformam.
Por quê?
Nossa sociedade não tem poder, ou melhor, nossa sociedade nasce capitulando. A estrutura é inflexível e anacrônica em sua busca de poder. Poder que não concede ao povo a liberdade econômica e social de maneira justa.
Somos todos iguais, mas a segregação é uma invenção cruel.
Tem solução?
A moderna sociologia norte-americana apresenta uma teoria interessante que reforça a ideia de Max Weber. É a teoria do “poder de soma zero”. Defende essa teoria que o poder que alguém ou uma instituição possui é a contrapartida do fato de que alguém ou outra instituição não possui. Se ‘X’ detém poder é porque um ou vários ‘Y’ estão desprovidos de tal poder.
Os esclarecimentos científicos estão à disposição, mas infelizmente, tal self-service não está ao alcance de uma sociedade que apenas reprime professores e consequentemente reprime uma educação verdadeira para todos.
