Da Redação
O líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, foi assassinado na manhã desta quarta-feira, 31/07, na residência em que estava hospedado em Teerã, capital do Irã.
Haniyeh foi morto, junto com seu guarda-costas, quando um míssil teleguiado atingiu a residência em que estava hospedado para assistir à cerimônia de posse do presidente eleito do Irã, Masoud Pezeshkian, que aconteceu na terça-feira, 30.
O governo iraniano acusa Israel pelo assassinato.
O Hamas afirmou que Hanieyh foi morto num “traiçoeiro ataque sionista à sua residência em Teerã”.
Haniyeh estava desempenhando papel central nas negociações para um cessar-fogo com Israel e a troca de reféns.
A Fepal — Federação Árabe-Palestina do Brasil publicou uma nota contundente sobre o assassinato do líder político e da força armada do Hamas.
Está, na íntegra, abaixo.
Nota Pública
“israel”: estado ou gangue de assassinos genocidas que só será parada pela força das armas?
Fepal – Federação Árabe Palestina do Brasil
Do primeiro genocídio televisionado da história e maior matança de crianças (3,4 vezes mais, por milhão de habitantes, que na 2ª Guerra Mundial) e de mulheres de todos os tempos, o experimento social genocida autoproclamado estado em uma Palestina limpada etnicamente e autodenominado “israel” escala a barbárie em solo iraniano com o assassinato de Ismail Haniyeh, líder político da força política e armada palestina Hamas.
Este assassinato precisa ser condenado com máxima veemência como ato terrorista de continuidade do genocídio imposto pelo regime racista “israelense”, agora estendido para territórios de países soberanos, como agora na capital iraniana Teerã.
Mais do que isso, a gangue sionista dita “israelense” deve ser detida imediatamente, inclusive por poder bélico global, com capacidade ofensiva de máxima dissuasão, antes que este regime genocidário sucessor do nazismo leve o mundo a nova guerra mundial, agora mais destrutiva e mortal que as anteriores, talvez de extermínio da raça humana, vez que esta aberração em forma estatal possui armas nucleares, tal qual seu proprietário, os EUA, primeiro e único a utilizar este armamento de destruição em massa, contra um Japão derrotado e rendido.
O assassinato de Haniyeh no Irã não pode ser senão iniciativa coordenada com a metrópole dos genocídios, os EUA, buscando uma escalada que leve à destruição de todo o Oriente Médio e a morte de milhões de pessoas. A Palestina desapareceria neste processo, com total extermínio do povo palestino.
O mesmo aconteceria, neste cenário buscado pelos EUA por meio da gangue degenerada “israelense”, com os vizinhos Líbano, Síria e Iraque, já mergulhados em caos e centenas de milhares de mortes há pelo menos 40 anos. A Jordânia sofreria o mesmo destino.
Estes países e seus povos precisam desaparecer, na ótica obscena sionista, para a construção do mítico e farsesco “grande ‘israel’”, que se estenderia, ainda, sobre territórios turco, egípcio e saudita.
É preciso parar isso imediatamente. O regime degenerado sionista não pode seguir existindo impunemente.
Chamamos à responsabilidade os regimes regionais que compactuam com “israel” nestes crimes, especialmente no genocídio palestino, assistindo-o em silêncio sepulcral.
O que aguardam? Que este regime os devore em seguida? Ou acreditam que os EUA, o “ocidente” e “israel” não os devorarão quando não servirem mais sequer para o silêncio indecente dos covardes?
Diante do perigo representado por “israel”, só há um caminho: acabar com este regime genocida. O mesmo foi feito com o nazismo.
Ou acaba o regime genocida “israelense”, ou acaba o Direito Internacional e, com ele, triunfam, como novas regras, o apartheid, a limpeza étnica, o genocídio e a conquista territorial por meio de violência e terror.
Vamos aguardar isso acontecer? Se silenciarmos, nossa tarefa será apenas a de aguardar o próximo alvo, pois o precedente “israel” terá passado pelo teste. O mundo não deve aguardar!
Por fim, há 77 anos que os sionistas assassinam o povo palestino, de camponeses desarmados a seus líderes, dentre eles o legendário Yasser Arafat, sem que tenham detido a marcha palestina para a inevitável vitória. Seguirá assim.
Das ruas afogadas em sangue de Gaza a Teerã, a história firma “israel” como aberração abjeta e a Palestina em breve livre.
Palestina Livre a partir do Brasil, 31 de julho de 2024, 77° ano da Nakba
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