Segundo dados estatísticos oficiais, desde a ofensiva da Resistência pela libertação de companheiros presos pela ditadura sionista, no dia 7 de outubro de 2023, o Produto Interno Bruto (PIB) de “Israel” caiu quase 19,4%. Os dados são do Escritório Central de Estatísticas de “Israel” e referem-se apenas ao quarto trimestre do ano passado.
Segundo a pesquisa, a economia israelense cresceu apenas 2% ao longo de todo o ano de 2023, em comparação com o crescimento de 6,5% em 2022, ano em que muitos países experimentaram taxas maiores de crescimento com o fim da pandemia de coronavírus.
Refletindo a crise do enclave sionista, os dados oficiais mostram que a importação de bens para o ano inteiro caiu 6,9%, após um crescimento de 12% em 2022, enquanto a exportação de bens e serviços caiu 1,1% em 2023, em comparação com o aumento de 8,6% no ano anterior.
A queda de 19,4% é quase 10 pontos percentuais pior do que a previsão feita pela revista imperialista de economia Bloomberg, que estimava um PIB 10,5% para “Israel” no período. Trata-se da primeira avaliação oficial do impacto do conflito em Gaza no PIB da ditadura sionista.
Outro relatório, produzido pelo Banco de “Israel” em novembro, mostra que o custo da convocação dos reservistas causou um impacto de US$630 milhões por semana na já combalida economia israelense. Além disso, a convocação dos reservistas resultou, por si só, em uma redução de 8% na força de trabalho do país.
Além disso, o regime sionista também vem enfrentando níveis significativos de desemprego desde o começo do atual conflito contra a Resistência Palestina. Cerca de 260.000 israelenses solicitaram benefícios de desemprego desde o início da guerra.
A taxa de desemprego ampliada, que inclui pessoas colocadas em licença não remunerada durante a guerra e pessoas que foram demitidas e deixaram de ser elegíveis para benefícios de desemprego, era de cerca de 5,3% em maio e subiu para 9,6% em outubro.
Caiu para 8,5% em novembro, 6,1% em dezembro e 5% em abril. Subiu um pouco em maio em comparação com abril, mas ainda não era alta.
Consequência da crise e do crescimento do desemprego, existem hoje cerca de dois milhões de israelenses vivendo abaixo da linha da pobreza.
O Eixo da Resistência desempenhou um papel significativo nos custos crescentes sofridos por “Israel”, particularmente os ataques iemenitas a navios israelenses no Mar Vermelho, que reduziram as receitas do porto de Eilat em 80%.
O Hesbolá do Líbano infligiu perdas semelhantes nos assentamentos do norte de “Israel”, onde as vendas caíram 70% desde outubro. Centenas de milhares de israelenses foram forçados a fugir do norte.
Com a economia do país artificial desabando, a manutenção da ocupação torna-se um fardo ainda mais pesado para o imperialismo sustentar. Em um momento no qual a dívida pública norte-americana ultrapassa US$35,21 trilhões, não é uma tarefa simples manter funcionando um país deficitário e em crise nos amplos campos sociais, incluindo a economia.
Com o declínio acelerado da economia sionista e o aumento da pressão exercida pelo Eixo da Resistência, torna-se cada vez mais evidente que a vitória da Revolução Palestina está ao alcance. A economia colonial e de ocupação, sustentada pela opressão dos palestinos, dá claros sinais de colapso. Essa é uma vitória não apenas para o povo palestino, mas para todos os povos oprimidos ao redor do mundo.