Por Adilson Araújo, presidente del CTB
Aumentou a tensão entre forças progressistas e forças reacionárias e conservadoras aliadas ao imperialismo na América Latina após a reeleição do presidente Nicolás Maduro em Venezuela.
A Organização dos Estados Americanos (OEA), manipulada pelos EUA, publicou um relatório que não reconhece o resultado das eleições, proclamadas pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) do país, e ainda sustenta que o candidato opositor, Edmundo González, foi o vencedor.
A postura da entidade gerou indignação em líderes progressistas como o presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, que defende a apresentação dos resultados das urnas para resolver dúvidas.
“Qual é a base para a OEA concluir que o outro candidato ganhou? Onde está a evidência disso?”, perguntou Obrador.
Segundo denunciou o presidente mexicano, a OEA “não é um organismo democrático nem autônomo” e “não representa os países da América”.
É, nas palavras dele, um “apêndice de uma facção, uma organização que deve ser reformada, pois é inútil, não serve mais que para empeorar os problemas”.
A facção a que alude Obrador é, na realidade, encarnada pela direita neoliberal e extrema-direita, que operam sob o comando de Washington.
São os EUA que manipulam a OEA, onde Cuba, por este motivo, não tem assento.
A luta contra o imperialismo e pelo direito à autodeterminação dos povos e nações requer, nesse momento, o reconhecimento e defesa da reeleição de Nicolás Maduro em Venezuela, contra o neoliberalismo, a extrema-direita e o imperialismo.
Enfim, a vacilação não é uma boa conselheira. As posturas vacilantes servem aos propósitos antidemocráticos e neocoloniais do que é, hoje, o maior inimigo do povo: os EUA.