O nome de Carla Zambelli (PL-SP) foi incluído no Banco Nacional de Mandados de Prisão, após o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes determinar a prisão preventiva da deputada federal.
O sistema centraliza as ordens de prisão em todo o Brasil, a fim de facilitar o trabalho conjunto de autoridades nacionais e internacionais na tentativa de localizar e capturar foragidos.
Zambelli fugiu do Brasil semanas após ser condenada pelo STF a dez anos de prisão no caso da invasão a um sistema do Conselho Nacional de Justiça. Na quarta-feira 4, Moraes ordenou a prisão preventiva dela e mandou a Polícia Federal realizar os procedimentos necessários para incluir a parlamentar na difusão vermelha da Interpol, a fim de “viabilizar o competente pedido de extradição”. A solicitação chegou à organização horas depois.
Na manhã desta quinta-feira 6, o influenciador bolsonarista Paulo Figueiredo, neto do ex-ditador João Figueiredo, afirmou que Zambelli “está bem e em segurança na Itália”.
Como informou CartaCapital, a presença de Carla Zambelli na difusão vermelha da Interpol pode ter um efeito mais simbólico do que prático, ao menos por enquanto. Embora a medida seja um passo formal na tentativa de prender a deputada, a extradição para o Brasil dependerá de decisões políticas de outros países.