A direção do Sintaema realizou mais uma ação da Operação Pente-Fino, desta vez na Estação de Tratamento de Água (ETA) de Tatuí. Durante a ação, foi flagrado o completo abandono da estrutura, falta de segurança, risco à vida dos trabalhadores e trabalhadoras e desperdício de recursos públicos.

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Enquanto isso, os gestores privados da Faria Lima em suas salas recém-reformadas  seguem em seus escritórios refrigerados, alheios à realidade brutal enfrentada pelos trabalhadores que mantêm o sistema funcionando.

“Nos deparamos com iInstalações completamente insalubres, com fios desencapados, paredes rachadas e pisos desgastados pelos produtos químicos usados no tratamento da água”, critica a direção do Sindicato.

🔍 Confira as fotos abaixo que revelam o estado de caos e abandono da undiade:

Lajes com infiltrações e estrutura exposta, escoradas de forma improvisada, com risco real de desabamento.

Tanque de flúor com risco de vazamento. Detalhe: há outro tanque em boas condições, parado, que poderia ser utilizado.

Pisos sem revestimento cerâmico, o que impossibilita a correta higienização do ambiente.

Uma obra de ampliação que mais parece um buraco esquecido: cratera aberta, sem escoramento e com ameaça de desabamento da parede do prédio.

Fiação elétrica exposta, tomadas amarradas com barbante, caixas de energia danificadas — um verdadeiro barril de pólvora prestes a explodir.

Pilares de sustentação deteriorados, colocando toda a estrutura da ETA em risco. Sem falar no lixo acumulado.

Problemas nas comportas do sistema, que obrigam a água a circular ininterruptamente — gerando gasto excessivo de energia e comprometendo a eficiência do tratamento.

“As imagens falam por si. Essa situação é inadmissível! A Sabesp exige dos trabalhadores e trabalhadoras responsabilidade e excelência, mas não entrega nem o básico: estrutura segura e digna para o exercício do trabalho. Pior, a direção da empresa tem se revelado incapas de gerir e garantir o serviço”, denuncia da direção do Sindicato.

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O Sintaema lembra que enquanto os lucros da empresa crescem para agradar investidores, quem paga o preço é o trabalhador – com risco para a sua vida — e a população, que tem pagado mais caro, quando não fica sem o acesso àgua.

O Sintaema exige providências imediatas da Sabesp e cobra:

  • Intervenções emergenciais nas estruturas;
  • Reforço na segurança nas obras e nos espaços de trabalho;
  • Garantia de um ambiente de trabalho salubre e seguro;
  • E que a Sabesp pare de brincar com a vida dos seus trabalhadores e com o serviço de saneamento!

“Seguimos firmes na luta! O que vimos em Tatuí é o retrato de uma gestão que prioriza planilhas e ignora pessoas. Mas enquanto houver descaso, haverá o Sintaema! E enquanto houver insegurança, havera luta e resistência!

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Last Update: 25/04/2025