Operação cabo de guerra

A megaoperação contra o PCC virou menos caso de polícia e mais ringue eleitoral. Enquanto a Polícia Federal, com ministros e coletiva em Brasília, buscava carimbar o protagonismo, Tarcísio de Freitas (foto/reprodução internet) correu às redes sociais para lembrar que a inteligência foi da polícia paulista, que até recuperou diálogos em Nova York para provar ponto. No pano de fundo, o presidente Lula já avisara a ministros: Tarcísio é o adversário a ser marcado em cima. O resultado é previsível e a operação contra o crime organizado foi convertida em disputa de quem leva o troféu. Como no episódio do túnel Santos-Guarujá, sobra obra conjunta, falta crédito compartilhado. E no próximo leilão da B3, resta saber quem vai aparecer: o governador, o presidente ou só o constrangimento.

Artigo Anterior

Desesperada, defesa de Bolsonaro tenta repetir no STF estratégia de Zanin no caso Lula

Próximo Artigo

Ativistas jogam tinta na fachada da Sagrada Família em Barcelona

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter por e-mail para receber as últimas publicações diretamente na sua caixa de entrada.
Não enviaremos spam!