Os presentes recebidos pelo governo do ex-presidente Jair Bolsonaro foram guardados em diversos locais diferentes, como uma fazenda, a casa de um militar e joalherias no exterior. As joias, os relógios de luxo e as esculturas são alvo de investigação da Polícia Federal por pertencerem à União e serem vendidos ilegalmente.
A fazenda do ex-piloto de Fórmula 1 Nelson Piquet, a “Fazenda Piquet”, em área nobre da capital federal, abrigou no total 175 caixas de presentes recebidos por Bolsonaro. Entre os itens guardados no local, há dois conjuntos de joias deixados após o ex-presidente deixar o Palácio do Planalto.
Parte das joias também ficou guardada com o general do Exército Mauro Lourena Cid, pai do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. Segundo a PF, o militar abrigou esculturas recebidas por Bolsonaro após o Seminário Empresarial da Câmara de Comércio Árabe-Brasileira na cidade de Manama, no Reino do Bahrein, em novembro de 2021.
Esses itens foram transportados para os Estados Unidos no dia 30 de dezembro de 2022 no avião presidencial, quando ele deixou o Brasil para não passar a faixa a Lula durante a posse. Chegado ao país, as esculturas foram encaminhadas a estabelecimentos especializados.
Além das esculturas, outras joias também foram parar em lojas de Nova York, Pensilvânia e na Flórida. Elas ficaram guardadas nos locais enquanto eram negociadas por auxiliares de Bolsonaro. Esses foram os abrigos do “kit ouro branco”, recebido por Bolsonaro durante viagem à Arábia Saudita em outubro de 2019, e o “kit ouro rosé”, entregue ao então ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, no mesmo país em outubro de 2021.
O segundo conjunto de peças, que conta com relógio, abotoaduras, caneta, anel e um rosário islâmico da marca de luxo Chopard, foi apreendido pela Receita Federal e originou posteriormente o inquérito das joias.
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