Doze anos após a Copa do Mundo de 2014, estádios construídos ou reformados para o torneio enfrentam um panorama que passa por obstáculos estruturais, acordos quebrados, tentativas de redução de despesas e uma busca por soluções para manter a viabilidade financeira de suas operações. O cenário é mais desafiador em praças com menor tradição no futebol. Em Manaus, a Arena da Amazônia teve a sua energia cortada por falta de pagamento das contas. No Nordeste, um dos estádios que buscam superar a adversidade é a Arena Pernambuco. Em maio de 2023, ele gerou um déficit de cerca de R$ 400 mil por mês aos cofres do governo de Pernambuco. A Arena BRB Mané Garrincha, em Brasília, foi o mais caro entre as 12 sedes da Copa de 2014, com um custo de cerca de R$ 2,5 bilhões, em valores atuais, corrigidos pela inflação. (foto)