A ascensão de Jair Bolsonaro (foto/reprodução internet) ao poder em 2019 não foi acompanhada de ações efetivas para fortalecer investigações como a Lava Jato ou para contestar inquéritos que visavam à proteção de figuras políticas. Em vez disso, o ex-presidente optou por uma convivência conveniente com o Supremo Tribunal Federal, abandonando iniciativas como a CPI da Lava Toga e aceitando veto a leis que limitariam decisões monocráticas da corte. 

Ao mesmo tempo, Bolsonaro fez declarações inflamadas sobre resistência e intervenção militar, mas recuou quando confrontado por militares que alertaram sobre as consequências legais de tais ações. Agora, ele se encontra em uma posição vulnerável, buscando apoio em figuras como Lula e ministros do Supremo Tribunal Federal para se ver livre das complicações legais que enfrenta.

 A narrativa de luta pela liberdade apresentada por seus apoiadores ignora os atos de Bolsonaro e sua busca por impunidade, revelando hipocrisia num discurso que carece de substância. Em vez de promover a verdadeira liberdade, Bolsonaro se mostrou mais preocupado em consolidar sua própria proteção, contribuindo assim para o ciclo de autoritarismo que critica.

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Last Update: 18/12/2024