O Supremo Tribunal Federal visa estabelecer um regime autoritário nas instituições educacionais de São Paulo

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu a decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) que havia barrado a implementação das escolas cívico-militares no estado, aderindo à política do governador Tarcísio de Freitas.

Mendes argumentou que o TJ-SP não tinha competência para deliberar sobre o caso, pois ações sobre a constitucionalidade do modelo já estão em tramitação no Supremo. Isso é apenas um argumento jurídico para justificar a imposição de uma política autoritária nas escolas.

O Programa Escola Cívico-Militar, previsto para o ano letivo de 2025, foi aprovado na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), e já começou a implementação da ditadura militar nas escolas.

O projeto prevê a conversão de 45 escolas estaduais na primeira fase, com adoção do Currículo Paulista e apoio da Secretaria de Segurança Pública para selecionar policiais militares da reserva como monitores. Para os defensores desse modelo, a solução para todos os problemas é a presença da polícia.

Gilmar Mendes é relator de duas ações diretas de inconstitucionalidade (Adins) protocoladas por PSOL e PT que questionam a legalidade do programa. O STF está ignorando o judiciário estadual para impor a política autoritária.

Artigo Anterior

Lucas Passos, 383 dias de detenção sob custódia do Mossad e da Polícia Federal

Próximo Artigo

Netanyahu afirma que acordo foi um passo para concentrar esforços contra o Irã

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter por e-mail para receber as últimas publicações diretamente na sua caixa de entrada.
Não enviaremos spam!