Recentemente, representantes dos três Poderes se reuniram para discutir o uso excessivo de emendas parlamentares. Esses encontros são vistos como exemplos de civilidade institucional, mas é importante analisar com mais atenção a dinâmica desses eventos. A participação do Supremo Tribunal Federal (STF), presidido por Luís Roberto Barroso (foto/reprodução internet), como mediador nesse contexto, levanta questionamentos sobre o papel da Corte. Originalmente, o STF deve atuar como julgador constitucional, mas ao se engajar em discussões políticas, como a mediação de conflitos sobre emendas, ele pode estar ultrapassando seus limites institucionais.
Ao flexibilizar decisões anteriores e se envolver mais diretamente na política, o STF corre o risco de se afastar de sua função principal, que é garantir a constitucionalidade das ações governamentais. Isso pode sugerir um movimento estratégico para manter ou ampliar sua influência política, o que levanta preocupações sobre a separação de poderes e a imparcialidade da Justiça.