Jair Bolsonaro ao lado dos filhos Flávio (à esquerda), Eduardo (à direita) e Carlos – Foto: Reprodução

Apesar de ter alcançado proporção nacional, o vídeo de Nikolas Ferreira (PL-MG) sobre mudanças no monitoramento do Pix não foi compartilhado pelos filhos do ex-presidente Jair Bolsonaro. O conteúdo alcançou 150 milhões de visualizações nas redes sociais; no entanto, nem Eduardo, Flávio ou Carlos se manifestaram publicamente sobre a publicação.

No material, Nikolas sugere que as mudanças promovidas pela Receita Federal poderiam levar a abusos no monitoramento financeiro, insinuando possíveis consequências negativas para os brasileiros. A gravação faz insinuações que geraram confusão e preocupações entre os usuários.

Além do vídeo de Nikolas, o anúncio das novas medidas vinha sendo alvo de fake news por outros bolsonaristas. Esse cenário levou o governo a revogar a instrução normativa.

Nikolas, entretanto, não deve escapar ileso. Parlamentares pedem investigação sobre as declarações do deputado, alegando que ele disseminou informações falsas para causar insegurança entre a população.

O grupo Prerrogativas já anunciou representações no Ministério Público Federal e no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, exigindo que o deputado seja responsabilizado por suas ações.

A ausência de manifestações por parte dos filhos de Bolsonaro contrasta com a postura habitual deles, que frequentemente compartilham conteúdos alinhados à base bolsonarista. Analistas sugerem que a cautela pode ser um reflexo das críticas e possíveis implicações legais que o vídeo de Nikolas enfrenta. Há quem veja também ciúmes, quando especula-se o lançamento do mineiro como presidenciável da extrema-direita até para 2026, apesar da idade abaixo do permitido para exercer o cargo.

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Last Update: 19/01/2025