O silêncio do Ministério da Proteção ao Meio Ambiente diante do governo que mais ameaça a sobrevivência dos povos indígenas

Os recentes ataques contra os índios Guarani-Caiouá nas retomadas em Douradina e Caarapó no estado do Mato Grosso do Sul revelam o silêncio da ministra Sônia Guajajara e do secretário-executivo Eloy Terena, ambos do Ministério dos Povos Indígenas (MPI).

O silêncio do MPI diante da situação e da violência do governo do estado demonstra uma ligação entre a pasta e o governo do Mato Grosso do Sul.

No final de junho, o governador Eduardo Riedel e a cúpula de seu governo, que atacam os índios no Brasil, subiram no mesmo palco que Eloy Terena, secretário-executivo do MPI, durante a Pantanal Tech MS em Aquidauana.

No palco, rodeado de latifundiários e pessoas que defendem uma política contra os índios e seu direito a terra, Eloy Terena não fez nenhuma crítica à política do governo do estado e não denunciou a situação dos índios.

Como denunciado pelos próprios índios, Eloy Terena tirou o cocar e colares de índios para participar da atividade e ser aplaudido.

A situação cômica da participação de Eloy Terena e o fato de ter sido aplaudido por uma das pessoas que mais atacam os índios no Brasil revelam profundas relações entre o MPI e o governo do Mato Grosso do Sul.

O Ministério dos Povos Indígenas, sob a coordenação de Sônia Guajajara, não fez nada para defender os índios na região e sequer denunciou as ações criminosas e arbitrárias do estado do Mato Grosso do Sul.

Veja o vídeo abaixo:

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