A eleição para a presidência da Câmara dos Deputados e do Senado já está batendo à porta: a votação ocorre no próximo sábado, 1º de fevereiro. 

Os 513 deputados federais, além de escolherem o próximo presidente, também irão votar referente aos demais 10 cargos da Mesa Diretora, incluindo titulares e suplentes. 

É necessário iniciar a votação com ao menos 257 deputados presentes – sendo o mesmo número de votos necessários para garantir a vitória ainda no primeiro turno.

O voto não será público, deverá ser realizado de forma presencial e através da urna eletrônica.

Vale ressaltar que essa decisão e mudança na Câmara poderá afetar diretamente o terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), seja num sentido positivo, ou negativo.

Isso se dá ao fato do governo federal depender da aprovação do Congresso Nacional para as pautas prioritárias e essenciais, ainda mais neste momento em que Lula busca alternativas para retomar a estabilidade e popularidade em seu mandato.

Entenda as principais informações e dinâmicas para a eleição

Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidentes da Câmara e do Senado Federal, respectivamente, já cumpriram seus dois mandatos e não podem mais se candidatar ao cargo.

Os principais nomes cotados para substituí-los pelos próximos dois anos são: Hugo Motta (Republicanos-PB), na Câmara; e Davi Alcolumbre (União-AP), no Senado.

Os dois nomes contam com um apoio de ambos os lados, desde o Partido dos Trabalhadores (PT) e do Partido Liberal (PL).

Hugo Motta (Republicanos-PB) que foi indicado pelo PL e está recebendo apoio do PT, por sua vez, já declarou durante sua campanha que seu mandato pretende se distanciar de pautas ideológicas e focar nos temas de consenso, que tragam avanço ao país.

Dentre os partidos, o Psol e o Novo são os únicos que não estão apoiando Motta nessa eleição e lançaram outros candidatos: os deputados Pastor Henrique Vieira (Psol-RJ) e Marcel van Hattem (Novo-RS), respectivamente. 

Já no Senado, Davi Alcolumbre (União-AP) chegou a emplacar ministros na Esplanada e ocupou o cargo entre 2019 e 2021. Alcolumbre – que já possui uma grande influência política em áreas que ultrapassam o parlamento, como em indicações de nomes para agências reguladoras – está sendo apoiado pelo presidente Lula, porém, pode causar uma certa preocupação já que, recentemente, tem fechado acordos com a oposição. 

A presidência do Senado é responsável por dar andamento a pedidos de impeachment de ministros da Suprema Corte, uma das principais bandeiras bolsonaristas, assim como a anistia para os condenados por participação nos atos antidemocráticos do 8 de Janeiro.

*Com informações do portal Metrópoles.

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Last Update: 31/01/2025