O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) embarcou na manhã desta segunda-feira 16 para o Canadá, onde vai participar da reunião de cúpula de líderes do G7, que acontece na próxima terça-feira 17.
Embora o Brasil não figure como membro oficial do grupo, Lula vem recebendo convites sistemáticos para os encontros desde seu retorno ao poder, no início de 2023.
O G7 congrega as principais potências econômicas mundiais: Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, França, Alemanha, Itália e Japão.
Na edição deste ano, o Brasil integrará a sessão estendida da reunião, ao lado de outras nações estratégicas como África do Sul, Austrália, Coreia do Sul, Emirados Árabes Unidos, Índia e México.
O encontro acontece em Kananaskis, embora Lula vá ficar hospedado em Calgary, a cerca de cem quilômetros do local da reunião.
Encontros bilaterais
No Canadá, Lula deverá se reunir bilateralmente com o primeiro-ministro canadense Mark Carney. Há expectativa para que o mandatário brasileiro se encontre com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky. O Itamaraty ainda não confirmou a agenda.
O que é praticamente certo que não acontecerá é um encontro entre Lula e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O republicano já manifestou interesse em fechar acordos comerciais na reunião de cúpula do G7, mas ainda não há grandes detalhes sobre a agenda do presidente norte-americano.
Na sua participação no encontro do G7, Lula pretende intensificar os convites aos líderes presentes para a conferência climática da ONU, a COP30, agendada para novembro em Belém.
Segundo o Itamaraty, Lula deverá priorizar temas como tecnologia e inovação voltadas à segurança energética, com foco na diversificação das cadeias produtivas de minerais críticos.