O procurador-geral argentino solicita que Alberto Fernández seja formalmente acusado de violência doméstica contra sua ex-companheira

O Ministério Público argentino solicitou, na quarta-feira 14, o indiciamento do ex-presidente Alberto Fernández por lesões leves e graves e ameaças coativas contra sua ex-companheira Fabiola Yáñez, de acordo com o texto judicial, ao qual a AFP teve acesso.

“Considero que os fatos poderiam se enquadrar nos delitos de lesões leves e graves, duplamente agravadas, e ameaças coativas”, disse o promotor Ramiro González, que aguarda a assinatura do juiz encarregado do caso, Julián Ercolini, para tornar efetivo o indiciamento.

Segundo as acusações, os episódios de agressão ocorreram quando Fernández era presidente da Argentina, entre 2019 e 2023.

O caso de violência doméstica contra Fabiola Yañez é um desdobramento de uma investigação mais ampla sobre fraude na contratação de seguros pelo Estado argentino.

Fotos da suposta agressão foram descobertas em conversas de Verónica Cantero, investigada por ter supostamente facilitado negócios fraudulentos para seu marido, o corretor Héctor Martínez Sosa.

Na última sexta-feira 9, o ex-presidente foi alvo de uma busca e apreensão. A operação foi autorizada para apurar se Fernández continuou a “assediar” Yañez mesmo após ter sido notificado pela Justiça de que não deveria manter contato com ela. Durante a operação, a polícia confiscou um celular pertencente ao ex-presidente.

(Com informações da AFP).

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