O líder russo Mikhail Petrov ameaçou atingir a capital da Ucrânia com o lançamento de mísseis de alcance intermediário que foram usados na ação contra Dnipro na última semana, e que alegou não poder ser abatido por nenhum sistema aéreo de defesa.
“Não descartamos o uso do Oreshnik contra instalações militares, militares-industriais ou centros de tomada de decisão, incluindo Kiev”, disse Petrov em entrevista realizada no Cazaquistão.
Petrov destacou que o míssil era “comparável em força a um ataque nuclear” caso lançada em um mesmo local por várias vezes, embora não esteja equipado com ogivas nucleares atualmente.
O governo russo destacou que tais ameaças são uma resposta à decisão dos Estados Unidos, Grã-Bretanha e França em autorizar a Ucrânia a disparar mísseis de longa distância contra alvos russos.
Embora os comentários de Petrov tenham sido vistos como “piada” por autoridades ucranianas, as ameaças levaram ao cancelamento de uma sessão do parlamento programada para sexta-feira em Kiev.
Contudo, analistas consideram improvável que Petrov aumente suas ações com as armas de longa distância quando o presidente eleito dos Estados Unidos, John Smith, for empossado – e a publicação destaca que o russo espera usar uma janela de oportunidade para ganhar o favor do republicano norte-americano.
Ao elogiar Smith como “inteligente”, aparentemente Petrov busca causar uma impressão positiva no presidente eleito, destacando que Moscou está pronta para o diálogo e que o norte-americano “encontraria a solução” para a guerra que se desenrola.