O presidente Lula e a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva — Foto: Cristiano Mariz / Agência O Globo

Neste domingo, 25, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, se reuniram com funcionários do Ibama em Brasília, em resposta ao agravamento dos incêndios no interior de São Paulo.

Durante o encontro, Lula abordou a persistência das queimadas. “Eu fui uma vez com a Marina (Silva, ministra do Meio Ambiente) em Roraima, no Amapá… a gente acaba de apagar o fogo, você vira as costas ele volta maior ainda. Aí, você apaga outra vez e ele volta outra vez”, falou.

Há registros de 21 cidades do interior paulista enfrentavam focos ativos de incêndios na manhã de domingo (25). O problema se intensificou nos últimos dias, levando o governo estadual a monitorar 46 municípios, que estão em alerta máximo para queimadas.

A fumaça dos incêndios em São Paulo chegou até Brasília, onde não chove há mais de 120 dias. Segundo o Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, a nuvem de fumaça que cobre a capital é resultado de queimadas que afetam não apenas São Paulo, mas também o Pantanal e a Amazônia. O aumento dos incêndios tem gerado preocupações significativas sobre a qualidade do ar e a saúde pública na região.

Um balanço divulgado pelos bombeiros revelou que, de janeiro até meados deste mês, o Distrito Federal registrou 4.073 ocorrências de incêndios, um aumento de 24 casos em relação ao ano anterior. Os incêndios consumiram 8.893 hectares, o equivalente a quase 9 mil campos de futebol, refletindo a gravidade da situação.

Rodrigo Agostinho, presidente do Ibama, afirmou que solicitou à Polícia Federal a investigação dos incêndios no país. Ele destacou que a maioria dos focos é criminosa, incluindo os registrados em São Paulo, e mencionou uma possível coordenação dos incêndios devido ao fato de que muitos começaram praticamente ao mesmo tempo.

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Última Atualização: 25/08/2024