Um tribunal da Coreia do Sul emitiu um mandado de prisão contra Yoon Suk Yeol, presidente destituído do cargo, após sua tentativa frustrada de impor a lei marcial no país. As informações vieram a público na noite da última segunda-feira (30).
Yoon ainda é presidente da Coreia do Sul, uma vez que o impeachment também necessita do aval do Poder Judiciário. O mandatário, no entanto, está afastado do cargo.
Alvo de uma investigação criminal por acusações de insurreição, Yoon está confinado em sua residência há dias e já ignorou ao menos três intimações para ser interrogado.
Segundo investigadores sul-coreanos a ordem de prisão deverá ser cumprida dentro do prazo, ou seja, até a próxima segunda-feira (6).
Os agentes anunciaram ainda que tem como pano de fundo a imposição da lei marcial, medida que restringe direito de civis, decretada no último dia 3 de dezembro e revogada horas depois.
Na ocasião, Yoon alegou que a medida visava “proteger a livre República da Coreia da ameaça das forças comunistas norte-coreanas”. A ação, no entanto, foi alvo de protestos e gerou uma crise política no país.
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