O presidente Joe Biden subiu no palanque de sua vice, a candidata democrata Kamala Harris, para anunciar um acordo com grandes empresas farmacêuticas para diminuir o custo de medicamentos prescritos nos Estados Unidos.
A assistência médica, em especial o alto custo dos medicamentos prescritos, é uma das principais preocupações dos eleitores norte-americanos – e, neste tema, Biden manteve uma ligeira vantagem sobre o republicano Donald Trump.
Espera-se que a redução de preços de 10 medicamentos, entre eles remédios anticoagulantes e usados no tratamento de diabetes, gere uma economia de US$ 6 bilhões para o Medicare, enquanto os custos diretos dos idosos podem ser US$ 1,5 bilhão menores. Os preços negociados entram em vigor em 2026.
“Finalmente abordamos a questão de longa data que, por anos, foi um dos maiores desafios sobre o assunto, que era que o Medicare era proibido por lei de negociar preços mais baixos de medicamentos, e esses custos eram então repassados para nossos idosos”, disse Harris. “Mas não mais”.
Grandes críticos da decisão de Biden, os republicanos dizem que a redução dos preços vai sufocar a inovação e gerar menos medicamentos no mercado – em nota conjunta, os republicanos da Câmara dos Representantes chamaram a decisão de “fixação de preços”.
“O governo Biden-Harris diz que quer reduzir os preços para as famílias, mas seu esquema de fixação de preços de medicamentos prescritos conseguiu apenas duas coisas: aumentar os custos com saúde e esmagar a inovação americana na medicina”, disse o presidente da Câmara, Mike Johnson, e a equipe de liderança republicana.