O presidenciável que não se assume, ainda 

 Tarcísio de Freitas (foto/reprodução internet) ainda nega ser candidato, mas já atua como tal. Em evento com investidores promovido pelo Citi, discursou como alguém que tem um plano para o Brasil — e sabe como vendê-lo. Apontou a agenda óbvia: crise fiscal, desvinculação orçamentária, desindexação do salário-mínimo, privatizações e corte de incentivos. Reforçou o discurso de eficiência, citando resultados em São Paulo e elogiando o Congresso por reformas passadas. Tudo embalado num tom tecnocrático, racional e pró-mercado. A plateia — CEOs e investidores — reagiu com entusiasmo. O que ficou de fora? Segurança pública, seu calcanhar de Aquiles. De todo modo, o governador se consolida como uma alternativa de oposição séria e executiva num ambiente onde o amadorismo tem sido a regra. O jogo está armado: Tarcísio não precisa se lançar agora — basta continuar parecendo inevitável.

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