O poderoso chefão

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (foto/reprodução internet), União-AP, impôs derrota simbólica ao bolsonarismo ao recusar dar andamento ao pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes. Mesmo com 41 assinaturas, número acima da maioria da Casa, Alcolumbre reafirmou, que mesmo com 81 assinaturas, a decisão é exclusiva da presidência do Senado. Durante dois dias, bolsonaristas ocuparam a mesa diretora, travando votações. Alcolumbre só voltou ao plenário após o recuo do grupo, com apoio da maioria dos líderes. Sem acordo, ele avisou que não pautaria projetos da oposição enquanto o bloqueio persistisse. A rebelião foi desmontada, mas a tensão segue. Os aliados de Bolsonaro prometem insistir no “pacote da paz”, que inclui anistia aos envolvidos em 8 de janeiro e o fim do foro privilegiado. Enquanto isso, Alcolumbre assume o papel de poderoso chefão e reafirma que o Senado tem regras, não reféns.

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