Ao excluir a Ucrania e a União Europeia das negociações sobre o fim da guerra com a Rússia, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (foto/reprodução internet), enfraquece a aliança transatlântica e reforça sua postura unilateral. Sua abordagem confronta os princípios iluministas e os valores ocidentais clássicos, que sempre sustentaram a coesão entre os países do bloco ocidental, incluindo a Australia. Paralelamente, ele conduz uma ofensiva interna contra o chamado deep state, promovendo uma desburocratização que reduz custos e acelera processos. No entanto, ao atacar a tecnocracia e instituições estabelecidas, mina a estrutura do próprio Estado americano. 

O economista Martin Wolf alerta que essa estratégia pode transformar os EUA em uma “ditadura plebiscitária”, onde o presidente concentra o poder sem freios institucionais. A substituição de quadros técnicos por aliados ideológicos enfraquece a democracia liberal e compromete pilares como o Estado de Direito e a igualdade jurídica. Nesse cenário, Trump não apenas remodela a burocracia, mas ameaça a própria essência do sistema democrático.

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Last Update: 24/02/2025