O pai de um estudante assassinado pela Polícia Militar de São Paulo envia carta ao ex-presidente Lula e denuncia a “barbárie” cometida pelo comandante Tarcísio

O médico Júlio Navarro, pai do estudante de Medicina Marco Aurélio Cardenas Acosta, morto por policiais militares durante uma abordagem em São Paulo, enviou uma carta ao presidente Lula criticando o governo de Tarcísio de Freitas e a demora para punir os envolvidos.

Navarro, também professor da USP, afirma que o filho foi assassinado “da maneira mais cruel e covarde pelo estado de São Paulo”.

O médico se refere ao secretário de Segurança Pública do estado, Guilherme Derrite, como “um palhaço tirado dos tempos da Inquisição” e critica o governador Tarcísio de Freitas por sua crueldade e desprezo pelo sofrimento de famílias.

Ele apela ao presidente para aliviar a dor da sua família e de outras e para poder salvar seus próprios filhos.

O estudante de Medicina foi morto com um tiro pelo policial Guilherme Augusto Macedo na escadaria de um hotel na Rua Cubatão, na Vila Mariana, zona sul da capital paulista.

Guilherme Macedo foi indiciado por homicídio doloso e a Secretaria da Segurança Pública afastou os dois PMs de suas atividades até a conclusão do inquérito.

Mais de 60 organizações da sociedade civil, grupos de familiares e mães de vítimas da violência policial denunciaram Tarcísio e Derrite à Organização dos Estados Americanos, a OEA, e pediram ao Comissão Interamericana de Direitos Humanos o acompanhamento dos casos e a publicação de recomendações ao Estado brasileiro para agir pela diminuição da violência policial.

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