Governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, enrolado numa bandeira de Israel. Foto: Reprodução

A imagem do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, enrolado numa bandeira de Israel, após cantar um louvor evangélico e ganhar um ‘Parabéns pra Você’ puxado pela bispa Sonia Hernandes, é uma boa síntese do que foi a 33ª edição da Marcha para Jesus.

Esse texto não é meu, é de Anna Virginia Balloussier e Fábio Pescarini na Folha. Mas é perfeito como o que até pouco tempo chamavam de lead, ou lide, ou a cabeça da notícia, as primeiras linhas que resumem o principal num texto jornalístico.

E aí está o lide da Folha nos resumindo o espírito da Marcha realizada em São Paulo pelos evangélicos. Líderes da extrema direita em cima de um caminhão, gente gritando o nome de Jesus e bandeiras de Israel para todo lado.

Duas perguntas que se repetem todos os anos, porque essa é a marcha de número 33. O pai do moço homenageado não vai fazer nada de novo? Como se alastram e se fortalecem os laços entre Israel, o mundo neopentecostal e a extrema direita bolsonarista?

Como é que Jesus entra nessa história? Por que o diabo também não faz nada e fica olhando de longe, como se não fosse com ele?

Recomendo o texto de Fabricio Rinaldi, no DCM, sobre o que foi essa festa e o que a confusão Israel-Jesus representa no contexto das muitas ignorâncias do bolsonarismo dito religioso.

O link está logo abaixo:

Quem é a mulher que desafiou a Marcha Para Jesus portando a bandeira da Palestina

Categorized in:

Governo Lula,

Last Update: 20/06/2025