
Michelle Bolsonaro decidiu que Jair Bolsonaro não fosse operado em São Paulo, como aconteceu nas cinco cirurgias anteriores, realizadas desde a facada em 2018. A ex-primeira-dama preferiu que o procedimento mais recente ocorresse em Brasília, surpreendendo aliados e parte da equipe médica que acompanhava o ex-presidente.
Segundo informações da colunista Malu Gaspar, do Globo, a principal razão da escolha de Michelle foi emocional. Ela ainda se abala ao lembrar da morte da deputada Amália Barros (PL-MT), sua amiga pessoal, após uma cirurgia conduzida pelo mesmo médico que tratava Bolsonaro em São Paulo, o cirurgião Antonio Luiz de Macedo.

Amália, que tinha um nódulo benigno no pâncreas, teve complicações durante a cirurgia e precisou passar por outras três tentativas de controle da situação. Ela não resistiu após a última intervenção. Embora Michelle não tenha manifestado crítica direta ao médico, um interlocutor afirmou: “Não é nada pessoal contra o dr. Macedo, mas ela resolveu fazer uma tentativa com outro médico”.
A sexta cirurgia de Bolsonaro foi realizada no domingo (13) em Brasília, sob a responsabilidade do médico Claudio Birolini. O procedimento durou doze horas. A expectativa da equipe é de que esse seja o último procedimento necessário para lidar com as consequências da facada sofrida em 2018.
Apesar do otimismo com o resultado da cirurgia, os médicos já alertaram a família de Bolsonaro sobre o tempo de recuperação. A previsão é que o ex-chefe de Estado permaneça internado por pelo menos quatro semanas, com acompanhamento constante.
O ex-presidente foi transferido de Natal para Brasília após passar mal durante um evento no Rio Grande do Norte. O quadro foi atribuído à retenção intestinal.
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