O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, expressou sua confiança no compromisso do Congresso Nacional para a aprovação do pacote de cortes de gastos apresentado pelo governo ainda este ano.
Segundo ele, essa é mais uma demonstração para a sociedade e os atores econômicos de que o governo fará de tudo para cumprir o marco fiscal. A receptividade foi muito boa, positiva tanto na Câmara dos Deputados quanto no Senado.
O ministro disse que há um compromisso da Câmara e do Senado de discutir e votar ainda este ano essas medidas. As declarações foram dadas ao jornal Valor Econômico, em entrevista publicada nesta segunda-feira.
Questionado sobre a ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda, Padilha declarou que ficou muito nítido na reunião com os presidentes das duas Casas que o governo precisava encaminhar uma proposta de reforma da renda ainda este ano.
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Logo após a apresentação do pacote, tanto o Executivo quanto as lideranças do Congresso sinalizaram para a apreciação na Câmara e no Senado antes do recesso parlamentar.
De acordo com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, as lideranças do parlamento receberam bem as medidas. A reação dos líderes foi bastante favorável, um espírito de abertura muito grande para o diálogo.
A reforma tributária da renda só deverá ser analisada pelos parlamentares em 2025, com objetivo de começar a valer em 1º de janeiro de 2026. As medidas preveem a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil e a taxação extra de 10% para quem recebe acima de R$ 50 mil.
Com agências
(PL)
