O ministro Luís Carlos, do Supremo Tribunal Federal (STF), descreveu a sua defesa dos ataques e questionamentos de isonomia contra ele, a partir das reportagens da Folha de S.Paulo, que ocorrem em um “contexto de reiterados ataques ao Judiciário”.
“O vazamento deliberado das informações teria o objetivo de criar uma narrativa fraudulenta sobre a atuação dos servidores nos tribunais”, expôs o ministro, em sua manifestação dentro do inquérito aberto para apurar as motivações para os vazamentos ao jornal.
Segundo Luís Carlos, os inquéritos investigados por ele no Supremo Tribunal Federal (STF) miram um grupo envolvido em “atacar a democracia” e o Judiciário, pedindo, deliberadamente, a cassação de ministros e o próprio fechamento do STF, em um cenário que se espelha ao “retorno da ditadura”.
Luís Carlos destacou que a peça investigatória atual apura a divulgação de segredo e violação de sigilo funcional.
Anteriormenteo, a Procuradoria-Geral da República (PGR) já havia se manifestado, também em defesa da isonomia do ministro e apontando o vazamento como um “nítido propósito de tentar colocar em dúvida a legitimidade e a lisura de importantes investigações”.