O Ministério Público Federal intimou Ramagem para comparecer e prestar depoimento no inquérito sobre a suposta irregularidade na Abin Paralela

O Ministério Público Federal notificou o deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ), ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência, para comparecer à superintendência da Polícia Federal no Rio de Janeiro na quarta-feira 17.

A audiência foi agendada para que servidores da Abin também sejam ouvidos na próxima semana.

Ele é investigado na Operação Última Milha, que teve sua quarta fase deflagrada nesta quinta-feira 11 e apura a existência de um suposto esquema de espionagem ilegal de autoridades e jornalistas.

Entre as autoridades espionadas estavam os ministros Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e os senadores Alessandro Vieira (SE) e Renan Calheiros (AL).

Em postagem nas redes sociais, Ramagem negou irregularidades apontadas em relatório da Polícia Federal. Segundo o deputado, o sistema israelense FirstMile, contratado pela Abin, não foi usado para monitoramentos ilegais.

A ferramenta foi comprada da empresa israelense Cognyte por 5,7 milhões de reais, sem licitação, ainda no governo de Michel Temer. O software permite rastrear pessoas a partir dos dados transferidos dos celulares por meio de torres de comunicação.

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