Na edição deste ano das Olimpíadas de Verão, que ocorrem em Paris, o planeta todo assiste perplexo a completa degradação do imperialismo, que já não consegue ao menos organizar a competição esportiva mais importante para a humanidade. No entanto, para além do rio Sena completamente insalubre, dos vídeos de pessoas com fome e morando nas ruas da capital da França, o caráter político do imperialismo também salta aos olhos. Isso porque Rússia e Bielorrússia foram impedidas de participar do torneio por conta da guerra contra a OTAN na Ucrânia, enquanto os sionistas israelenses, responsáveis por um número de mortes que está entre 50 e 186 mil pessoas, participam tranquilamente da competição. Os palestinos, por sua vez, não puderam participar em peso da competição, já que ‘israel’ assassinou cerca de 400 atletas do país.

É importante perceber como o esporte é utilizado como parte da propaganda imperialista e israelense, com várias denuncias de fraude e doping durante toda a história. É por isso que vemos os israelenses nas Olimpíadas mas não vemos os palestinos, que tem sua história no esporte completamente apagada e propositalmente denegrida, na tentativa imperialista de promover ‘israel’ em detrimento da Palestina.

No entanto, a relação entre esporte e a população palestina é muito intensa, como demonstra o artigo Sports and Aspirations: Football in Palestine, 1900– 1948 (Esportes e aspirações: futebol na Palestina, 1900-1948).

O artigo começa por destacar a importância do futebol para os Palestinos desde muito antes da ocupação israelense, ainda durante o Mandato Britânico:

“Mais de cem anos se passaram desde os primórdios do futebol na Palestina. Durante o período do Mandato Britânico, o futebol era o jogo mais popular na Palestina, jogado nas ruas, nas escolas e nos clubes. Neste ensaio, argumento que o futebol era um espelho que refletia as condições políticas, econômicas e sociais na Palestina. De fato, o surgimento dos esportes na década de 1920 coincidiu com a aceleração da imigração judaica para a Palestina e com o aumento da oposição palestina a isso. Os sentimentos e atividades nacionais palestinos se manifestaram em muitos aspectos da vida palestina, incluindo o futebol. Em 1948, havia cerca de sessenta e cinco clubes atléticos na Palestina, aproximadamente cinquenta e cinco deles membros da Federação de Esportes da Palestina Árabe (APSF). Não se sabe exatamente quando o futebol chegou à Palestina; provavelmente foi introduzido no final do século XIX e início do século XX pelas escolas missionárias estabelecidas em todo o país. Entre elas estavam a Escola St. George (Madrasat al-Mutran, est. 1899) e o Collège des Frères (est. 1892) em Jerusalém, a Friends Boys School (est. 1901) em Ramallah e as Escolas Salesianas de Belém e Haifa (est. 1891).

Em 1908, foram formados dois times de futebol: um pela Rawdat al-Ma‘aref e o outro pela Escola St. George. Em 1909, o time da St. George, que incluía ‘Izzat Tannus, futuro membro do Comitê Superior Árabe, viajou para Beirute e derrotou o time da Universidade Americana de Beirute, um dos melhores da região. Em 1910, alguns jovens – incluindo Dawud Di‘dis, Fa’iq Bullata, George Khuri, Hilmi Husayni, Qustandi Labbat, George Halabi, Abdallah Jamal, Hasan ‘Awda, Tawfiq al-Husayni, Salim Hanna e Fu’ad Nashashibi – formaram um time para competir com times estrangeiros que visitavam a Palestina. Uma reportagem de abril de 1912 no jornal Falastin noticiou sobre um time escolar de Beirute vindo para jogar contra alunos da Escola Juvenil de Jerusalém e da Escola St. John’s, uma indicação adicional do desenvolvimento regional do esporte nesse período formativo. Naquela época, o futebol também começou a ser jogado nas ruas das grandes cidades de Jerusalém, Jaffa e Haifa. Para criar suas próprias bolas de futebol, as crianças costumavam preencher uma bola de couro com pedaços de roupas usadas. Mais tarde, o futebol de rua se tornou o início da fama para muitos jovens que eventualmente encontraram seu caminho para clubes e seleções nacionais.”

 

É interessante notar como a Palestina via o desenvolvimento de seu futebol em uma época em que esse esporte começava a se tornar popular em todo o mundo, o que demonstra como o país desenvolvia seu futebol e de seus clubes menos de uma década depois que o Brasil, principal país no esporte, via surgirem clubes como Corinthians, Palmeiras e Santos, na mesma década em que surgia o gigante Cruzeiro e pouco antes do surgimento do São Paulo Futebol Clube, o que demonstra como, se não fosse a ocupação sionista, a Palestina poderia ter despontado como um grande país, com grandes clubes e jogadores, no futebol, como lemos a seguir:

“Após a Primeira Guerra Mundial, o estabelecimento do domínio britânico na Palestina significou a disseminação do futebol tanto através das instituições britânicas quanto em oposição a elas. Quando os britânicos impuseram seu Mandato na Palestina, trouxeram com eles uma cultura de futebol, promovendo-o (e outros esportes) entre a população. Em 1920, os britânicos fundaram o Clube Esportivo de Jerusalém, em que o futebol era um dos principais esportes (ao lado de tênis e críquete). Ao mesmo tempo, a polícia britânica, a força aérea, o exército e outros ramos da autoridade do Mandato formaram equipes de futebol.

Enquanto isso, a Palestina testemunhou a expansão de clubes sociais com foco cívico palestinos, que iam de sociedades de caridade a grupos femininos e organizações de jovens, como os Escoteiros. Os esportes começaram a ser vistos como um componente chave do desenvolvimento social, e o futebol passou a ser visto como um elemento da cultura nacionalista. As autoridades britânicas estavam cientes e cautelosas em relação a essa conexão, como mostrado em um relato de abril de 1921 no jornal Falastin:

‘No último sábado foi realizada a cerimônia de colocação da pedra fundamental do Clube Esportivo em Jerusalém. O Palestine Weekly mencionou que o Sr. Storrs, o Governador de Jerusalém, insistiu na participação de todos, independentemente de sua religião ou crenças. O Weekly acrescentou que os clubes atléticos partidários no Egito foram um fator na turbulência lá, então esse erro não deve ser repetido na Palestina.’

Até o final da década de 1920, o futebol havia se tornado a principal competição esportiva, ao lado do boxe; era o esporte mais popular e a maioria dos clubes tinha equipes de futebol. O Clube Esportivo Dajani de Jerusalém e alguns dos clubes ortodoxos que surgiram da afiliação eclesiástica são exemplos primordiais disso. Outras equipes foram estabelecidas como organizações atléticas e, posteriormente, incorporaram atividades sociais e culturais. À medida que o futebol encontrou seu lugar entre as atividades culturais e sociais, as equipes de futebol das cidades e vilarejos transformaram-se em clubes atléticos, alterando seus nomes de acordo. No início da década de 1930, os clubes atléticos árabes na Palestina eram cerca de vinte.

A primeira conferência de clubes e sociedades ortodoxos cristãos, realizada em julho de 1923, desempenhou um papel importante no avanço dos programas atléticos. A conferência foi convocada para protestar contra o que a comunidade ortodoxa percebia como a predominância de não-árabes nas hierarquias eclesiásticas locais. Para contrabalançar isso, a conferência defendeu a criação de novas sociedades e clubes em toda a Palestina e Transjordânia, e clubes ortodoxos foram estabelecidos logo depois em Jaffa (1924), Jerusalém (1926), Lydda (1927), Ramla (1932) e Haifa (1937).

O Clube Ortodoxo em Jaffa, por exemplo, formou subsequentemente uma equipe de futebol e alugou um campo. Seus membros trabalharam arduamente para promover atividades esportivas entre seus associados, cultivando interesse e presença nos jogos. Em maio de 1927, o jornal Falastin elogiou o clube por ter feito “uma grande contribuição que não pode ser negada ao crescimento do futebol entre os cidadãos, sem mencionar o que suas outras comissões estão alcançando [no] campo da ciência, artes, cultura e outros.” O clube “fez com que todos os seus membros promovam os esportes (futebol) entre o povo. Muitos dos membros que nunca tinham pensado em esportes tornaram-se interessados e compareciam à maioria dos jogos, incentivando entusiasticamente essa atividade.”

O Clube Esportivo Islâmico, estabelecido em 1926 em Jaffa por membros da juventude da cidade, também formou uma equipe de futebol e realizou partidas contra o Clube Ortodoxo de Jaffa, entre outros. Seus jogadores notáveis incluíam ‘Abd al-Rahman al-Habbab e Dr. Dawud al-Husayni, cada um dos quais veio a servir como secretário da Federação de Esportes da Palestina Árabe. O clube desempenhou um papel importante na promoção do futebol entre os cidadãos em Jaffa, contando com cerca de três gerações de jogadores desde sua fundação até o final de 1947, alguns dos quais participaram da seleção nacional da Palestina na década de 1940. Outros clubes que mantinham equipes de futebol incluíam al-Nijma al-Bayda’ (Estrela Branca) em Haifa, o Clube Carmel, Salisi (afiliado à Escola Salesiana) e o Islamic Sports (fundado na década de 1920); Nadi al-Baq‘a em Jerusalém; o Clube Árabe em Nablus (fundado em 1915); e o Sport Club em Gaza.

Em 1928, foi fundado o Arab Sports Club (ASC) em Jerusalém. Foi liderado por Ibrahim Nusseibeh, um famoso jogador de futebol palestino, e Fawzi Muhyi al-Din foi eleito tesoureiro. Um de seus primeiros passos foi formar uma equipe de futebol, que foi liderada por Khalid Duzdar. Essa equipe competia com outros clubes, incluindo o clube judaico Maccabi Hashmonai, que era uma das melhores equipes da Palestina. A equipe de futebol do ASC se tornaria uma das melhores da Palestina.

Apesar dos nomes dos clubes que incluíam palavras como “Islâmico” ou “Ortodoxo”, documentos mostram que tanto os clubes cristãos quanto os muçulmanos tinham membros de ambas as religiões. Enquanto isso, clubes como Shabab al-‘Arab em Haifa e o ASC estavam distantes de qualquer identificação religiosa, enfatizando afiliações nacionais e locais, respectivamente. No entanto, o futebol se tornou um domínio de competição e disputa entre palestinos e o movimento sionista.”

A entrada dos sionistas na Palestina promoveu a utilização do futebol como ferramenta da guerra do Imperialismo contra a população da Palestina, subjugando os clubes da população árabe, tanto de cristãos ortodoxos quanto islâmicos:

Os fundadores do sionismo viam a ênfase do esporte na unidade organizacional e na aptidão física como uma ferramenta para cumprir seu objetivo de uma nova sociedade. Ativistas sionistas também estabeleceram rapidamente clubes atléticos para promover a aptidão física e a preparação militar. O esporte teve uma interpretação cultural única no início do movimento sionista. Foi uma ferramenta para a regeneração nacional, e esforços foram feitos para criar “esportes judaicos” que inspirassem sentimentos sionistas. Símbolos religiosos-históricos foram sobrepostos ao campo esportivo: equipes receberam nomes como Maccabi, que remetia aos anos de independência judaica no século II a.C., ou Beitar e Bar Kokhba, que faziam referência à rebelião judaica contra o domínio romano no século II d.C.

A partir da década de 1920, clubes judeus da Europa e da região vieram para a Palestina para competir com clubes judeus locais. Eles exibiram bandeiras que se assemelhavam à bandeira sionista, uma provocação que os árabes locais protestaram vigorosamente. Em janeiro de 1925, por exemplo, o comitê executivo da Associação Muçulmano-Cristã enviou ao Alto Comissário da Palestina um protesto contra a exibição da bandeira sionista em um jogo de futebol realizado em Jerusalém, alegando que a ordenança que regulava a exibição de bandeiras — emitida em 1920 e proibindo a exibição de “a bandeira ou emblema de qualquer Estado … para fins de qualquer demonstração partidária” — havia sido violada. Este protesto, publicado no Falastin, mencionou o nome do time judaico — ha-Koah (de Viena) — e afirmou que a bandeira sionista foi hasteada ao lado da bandeira britânica em Jerusalém. Adicionou: “Havia mais bandeiras sionistas ao redor do campo. O que pensa Vossa Excelência o Alto Comissário sobre isso?”

Em resposta, o Governador do Distrito de Jerusalém-Jaffa argumentou que a bandeira hasteada era a bandeira do clube de futebol Hakoah, cujas cores são semelhantes às da bandeira sionista. “É evidente que a bandeira do Clube Hakoah não é uma bandeira estatal e, igualmente, é evidente que não estava sendo carregada ou exibida para fins de qualquer demonstração partidária, e que, portanto, a Ordenança não foi de forma alguma infringida.” Assim, os esportes ofereceram um domínio onde a política sionista podia ser expressa e celebrada abertamente, para consternação dos palestinos.

Em 1924, a liderança da organização atlética Maccabi tentou obter a adesão na Federação Internacional de Atletismo Amador. Esta iniciativa acabou em fracasso, pois foi determinado que o Maccabi não representava igualmente atletas árabes, britânicos e judeus na Palestina. No entanto, isso não desanimou o líder do Maccabi, Josef Yekutieli, que em 1925 procurou a adesão do clube Maccabi na Fédération Internationale de Football Association (FIFA). De acordo com as regras da FIFA, apenas associações que representavam estados poderiam ser aceitas como membros. Yekutieli então decidiu estabelecer a Associação de Futebol da Palestina (PFA). Os oficiais do Maccabi foram obrigados a convidar não apenas seu adversário político sionista, ha-Po’el, mas também equipes árabes. A reunião inaugural da federação foi convocada no verão de 1928. Além dos quatorze representantes sionistas que participaram, um delegado árabe — um membro da família Nusseibeh representando o Clube Esportivo Árabe de Jerusalém — também participou. (Apesar de seu envolvimento nesta primeira sessão, no entanto, o nome de Nusseibeh nunca mais apareceu no protocolo da diretoria.) No entanto, a FIFA admitiu a PFA em 1929 e, durante os primeiros anos da PFA, equipes árabes participaram de partidas da PFA.

A liga da PFA funcionou de 1931 até 1947, com a Polícia Britânica ganhando o primeiro campeonato em 1932 e ha-Po’el Tel-Aviv seu campeão em 1934. Imediatamente após ser aceita na FIFA, a liderança judaica da PFA começou a garantir uma maioria de clubes judeus em sua membresia. O idioma hebraico foi imposto e a bandeira sionista incorporada ao logo da federação. Em 1934, a predominância dos oficiais sionistas significava que clubes árabes não tinham voz na administração da associação, apesar de os árabes representarem mais de três quartos da população da Palestina. Ao mesmo tempo, a PFA fortaleceu suas conexões com a FIFA e usou sua nova influência para interferir na formação de uma Associação de Futebol na Síria. Assim que a Associação de Futebol do Líbano tornou-se afiliada à FIFA, solicitou à federação permissão para competir (durante a temporada 1934–1936) contra equipes árabes da Palestina que não eram membros da FIFA. A PFA tentou obstruir equipes árabes palestinas, que havia alienado ou excluído da PFA, de competir com equipes de outros países árabes.

Além de fortalecer suas conexões com as equipes do Mandato Britânico, clubes judeus começaram a atrair equipes de outros países árabes, como o Egito. Convidado pela PFA em 1931, o time da Universidade do Egito, Tirsana (Arsenal), visitou a Palestina e jogou contra equipes da PFA. Assim o Falastin descreveu um time da PFA: “Uma mistura de soldados do Exército Britânico e jovens judeus … Tiraram fotografias; entre eles estava o Governador de Jerusalém e o Cônsul Egípcio.… Bandeiras que foram erguidas nos lados do estádio com a bandeira egípcia hasteada entre a bandeira inglesa e a bandeira sionista.… Numerosos soldados britânicos e policiais da Palestina estavam posicionados ao redor do estádio para manter a segurança.”

O Clube Ortodoxo de Jaffa foi o único time árabe que se ofereceu para competir com os egípcios. A imprensa, especialmente o diário Falastin, incentivou os cidadãos de Jaffa a assistir a essa partida e pediu a outros clubes que jogassem contra o altamente qualificado time egípcio. O Falastin criticou os outros times por não competirem com o Tirsana e elogiou o Clube Ortodoxo por impressionar os egípcios com a qualidade do futebol árabe na Palestina.

Enquanto isso, equipes árabes na Palestina não eram autorizadas a competir com equipes em países árabes vizinhos porque não estavam afiliadas à PFA, que era membro da FIFA. A permissão da PFA era necessária para qualquer partida contra uma equipe “estrangeira” fora da Palestina. Em uma carta de novembro de 1937 em inglês para a federação, Khadr Kamal, secretário do ASC em Jerusalém, solicitou permissão diretamente à FIFA:

“Você concordará conosco que reconhecer um time judeu apenas prejudica o amor árabe pelos esportes e pelas visitas de intercâmbio com países vizinhos. Se não for possível que nosso Clube seja reconhecido por sua associação, solicitamos sinceramente que seja concedida permissão às equipes dos países vizinhos para jogar contra nossa equipe sem a necessidade de obter permissão da Federação de Futebol da Palestina. Nós, antes da introdução dos regulamentos atuais, jogamos frequentemente contra essas equipes, apresentando um bom desempenho. No momento, estamos jogando contra várias equipes de regimentos britânicos na Palestina. Caso precise de alguma recomendação como evidência de nossa capacidade e conduta nos esportes, teremos muito prazer em fornecer tais certificados.”

A FIFA, aparentemente indiferente ao conflito político entre árabes e judeus na Palestina, incentivou a PFA a manter seu controle sobre tais questões. Uma carta de maio de 1938 da FIFA para a PFA é reveladora a esse respeito, sugerindo que “a única forma possível é que clubes do Egito e do Líbano que desejam jogar contra clubes árabes não afiliados à sua Associação devem pedir a você a permissão para jogar tais partidas.” Forçar clubes não membros a buscar tal permissão “protegeria” a “autoridade” da PFA como Associação Nacional que controla o futebol na Palestina.

Essas tentativas de controlar a PFA motivaram esportistas muçulmanos e cristãos locais a estabelecer a Federação de Esportes da Palestina Árabe (APSF; al-ittihad al-riyadi al-‘Arabi al-Filastini). Que a APSF tenha nascido após a Revolta de 1929 não é coincidência — foi parte de uma era caracterizada por uma maior confrontação e novas táticas para enfrentar a expansão e o controle sionista.

É interessante notar como até hoje o futebol completamente medíocre de ‘israel’ possui regalias para manter a propaganda em favor dos sionistas. Prova disso é a participação de ‘israel’ na UEFA, o que permite, por exemplo, que os clubes de futebol israelenses participem de competições como a Champions League, mesmo se tratando de um estado localizado no Oriente Médio, não na Europa. A mediocridade e a falta de talento futebolístico dos sionistas, no entanto, nunca permitiu que sua seleção conseguisse uma vaga em uma Eurocopa, apesar de ter participado da Copa do Mundo de 1970, sua única participação.

A Palestina, por sua vez, ainda luta para conseguir participar da Copa do Mundo, o que deve acontecer após a queda da ocupação no país. No entanto, a Palestina não causará vergonha alheia tentando se passar por europeia, portanto nunca deve participar de uma Eurocopa ou de alguma Champions League.

Leia o artigo completo em inglês aqui.

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Última Atualização: 10/08/2024