Nas últimas duas eleições presidenciais nos Estados Unidos, a euforia tomou conta de certa parcela da esquerda. A primeira em 2021, quando Joe Biden saiu vitorioso, levando esse setor a afirmar que “o mal menor” havia vencido o fascismo. Em 2025 teria sido ao contrário “o fascismo venceu” e Donald Trump tomou posse.
Biden, no entanto, não tem nada de menos pior que o atual presidente norte-americano. Nesse sentido trataremos aqui das atrocidades cometidas por Biden durante seu mandato.
Em quatro anos de governo, Biden se revelou não apenas um perdido como também inacreditavelmente sanguinário. Em julho de 2021, seis meses após a sua posse, Biden bombardeou a Somália, iniciando, assim, sua série de crimes de guerra. No mês seguinte em reação à vitória talibã, o governo Biden impôs sanções econômicas responsáveis por condenar o povo afegão à morte por inanição, incluindo dezenas de milhares de crianças, um método de ação verdadeiramente genocida.
O governo Biden tem sido, desde o primeiro momento (ainda em 2014), o grande patrocinador da guerra da OTAN contra o povo russo. Uma guerra que vai muito além do próprio enfrentamento militar. Afinal, para tentar derrotar os russos, o governo norte-americano passou a impulsionar uma campanha de censura em todo o mundo, praticamente banindo toda a imprensa russa na Europa e até mesmo excluindo a equipe russa dos Jogos Olímpicos.
Junto às guerras declaradas, Biden também organizou uma grande quantidade de golpes de Estado. Somente na América Latina, podemos citar: o golpe no Peru, contra Pedro Castillo, a eleição de Javier Milei, na Argentina, a eleição de Nayib Bukele, em El Salvador, e os golpes no Equador, que resultaram na ditadura de Daniel Noboa. No restante do planeta, houve várias tentativas de golpe, como na Geórgia, na República Democrática do Congo e até mesmo na Turquia.
Quando achamos que não tem como ser pior do que tudo isso, após o 7 de outubro de 2023, Biden vem a público e manifesta seu apoio incondicional ao Estado fictício de “Israel” após a operação da Resistência Islâmica na Faixa de Gaza, o Dilúvio de Al Aqsa. Daí em diante o que assistiu foi os piores horrores já cometidos pelo imperialismo contra uma população já totalmente esmagada.
Biden na apenas declarou seu apoio e fidelidade ao extermínio da população palestina em Gaza, mas patrocinou os crimes, enviou armas, garantiu inteiramente o sustento do Estado sionista defendendo com unhas e dentes a ocupação criminosa. Um genocídio visto pelo mundo inteiro, onde provavelmente cerca de 100 mil pessoas foram assassinadas e outras centenas de milhares ficaram desabrigadas ou tiveram que se deslocar por conta de bombardeios e mísseis israelenses.
Não da para calcular quantas mortes esse cidadão norte-americano carrega em suas costas. Mas de uma coisa podemos ter certeza, se trata claramente de um assassino em série. No último período de seu mandato ele tentou derrubar o governo venezuelano – sem sucesso – mas a tentativa mostrou que o imperialismo estava disposto a matar milhares de pessoas para alcançar seu objetivo na América Latina. Visto o nível de demência e armas dos mercenários contratados para tentar desestabilizar o governo Maduro.
Tudo isso nos quatro anos em que esteve à frente da Casa Branca (sede do governo norte-americano), no entanto enquanto vice-presidente do governo Obama também participou ativamente de outros crimes terríveis. Golpes de Estado no Brasil, o Euromaidan na Ucrânia, o assassinato de grandes lideranças nacionalistas.
Entre elas, Osama Bin Laden e Muammar al-Gaddafi. Na verdade Obama não era mais que uma fachada, aparentemente quem estava no controle era o Biden, esse sim o homem fiel e verdadeiro representante do imperialismo.
Só o cinismo ou a desinformação levaria alguém a considerar Biden um “mal menor”, com essas características. Muito pelo contrário, é um dos piores criminosos de guerra que o mundo conhece.
É um sanguinário como poucos que a história conhece. Se a esquerda quer usar o adjetivo de fascista ou apoiador do fascismo com alguém, Biden, se encaixa perfeitamente.