O presidente do Supremo Tribunal Federal, Édson Fachin (foto: Gustavo Moreno/STF) percebeu que o tema era explosivo e apoiou a suspensão do julgamento sobre aposentadoria por invalidez, porque ela denuncia o nervo exposto na reforma de 2019. Com placar provisório de 5 a 4 para derrubar as regras mais duras do benefício, o STF percebeu que estava prestes a acionar um detonador fiscal. Dois ministros ainda não votaram, e cada voto carrega bilhões em impacto e um simbolismo político incômodo: quem define a política previdenciária: o Congresso que aprovou o ajuste ou o Supremo que agora pode redesenhá-lo? O adiamento revela hesitação estratégica. A Corte sabe que qualquer decisão será lida como gesto político, não jurídico. E, diante do tamanho da fatura, ninguém quer assumir sozinho o risco de romper a costura frágil das contas públicas.
Pequenos empreendedores economizam 5 horas por semana com IA
Pequenos empreendedores brasileiros já economizam tempo de forma consistente com o uso de inteligência artificial. Uma pesquisa da HostGator…