Previsto para ocorrer a partir de 5 de agosto, o pagamento da segunda parcela e conclusão dos remanescentes da primeira do Apoio Financeiro Emergencial de R$ 1.412,00 aos trabalhadores do Rio Grande do Sul, em razão das enchentes, teve início na sexta-feira (2). O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) liberou R$ 153,2 milhões, que beneficiam quase 100 mil assalariados gaúchos.
Do total de beneficiados, 92 mil são trabalhadores formais das 8.575 empresas situadas nas áreas de inundações, e, em razão da situação, habilitadas pelo MTE a receber a ajuda emergencial. É um complemento salarial em que as empresas pagam a diferença e assumem o compromisso de não demitir pelos próximos dois meses.
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Também na lista de contemplados com o auxílio estão 1.587 aprendizes e estagiários, além de 2.193 empregados domésticos, compreendidos nesse universo de atividades funções como jardineiros, cuidadores, babás, trabalhadores de cozinha e limpeza, entre outros. Há, também, 4.068 pescadores artesanais.
Ao anunciar, em junho, o Apoio Financeiro, junto com o presidente Lula, o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, destacou que a iniciativa “é para preservar o emprego no RS e ajudar na reconstrução do estado”. Com este compromisso, o MTE já repassou mais de R$ 4,2 bilhões por meio de ações como auxílio calamidade, seguro-desemprego, abono salarial e também o auxílio de dois salários mínimos.
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Além das diversas ações do MTE voltadas à defesa do emprego, auxílio aos trabalhadores e apoio aos empresários dos setores industrial, serviços, comércio e agropecuário, desde o início da tragédia das enchentes no Restado, o governo Lula determinou atuação e dedicação especial de todos os ministérios diante da situação.
Como resultado, já nos primeiros 30 dias de atuação da força-tarefa implementada pelo governo federal, inclusive com a criação do Ministério pela Reconstrução do RS, foram destinados para o estado quase R$ 63 bilhões para socorrer a população atingida pelas enchentes. O recurso atendeu a demandas em todas as áreas necessitadas (educação, saúde, moradia, agricultura etc), inclusive para ajudar o funcionamento do governo estadual, então paralisado, sem ação diante da tragédia.
Da Redação