O futuro presidente dos EUA herda um país em estado de alerta militar

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, prometeu deixar o cargo sem envolver o país em guerras, mas a realidade é diferente daquela que ele apresentou ao justificar sua saída da disputa eleitoral este ano.

Segundo a reportagem do jornal The New York Times, embora os EUA não estejam envolvidos em conflitos de larga escala, Biden passou boa parte de seu mandato mobilizando sua força militar e a opinião pública contra a invasão da Ucrânia pela Rússia, contra o Irã e seus aliados, e apoiando Israel em sua guerra contra os palestinos na Faixa de Gaza.

Para seus críticos, o atual presidente está “convenientemente retocando seu histórico”, ao mesmo tempo em que pessoas que ouvem o discurso de Biden estão certas em dizer que “algo não faz sentido”.

E as implicações para seu sucessor – seja o republicano Donald Trump ou a democrata Kamala Harris – podem ser enormes. Segundo a publicação, o mandato de Biden “tem alguns ecos ameaçadores dos últimos anos de Franklin D. Roosevelt no cargo”.

Entre 1940 e 1941, a eclosão da Segunda Guerra Mundial dominou a política nacional, embora Roosevelt inicialmente tenha mantido os Estados Unidos fora do conflito – mas, de maneira gradual, Roosevelt aumentou o envolvimento do país servindo como “o arsenal da democracia” – uma frase que o Sr. Biden invocou em um discurso de outubro defendendo o armamento da Ucrânia e de Israel. Em 1943, os Estados Unidos estavam em guerra em três continentes.

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