O presidente Luiz Inácio Lula da Silva visitou, nesta quinta-feira, a Fábrica da Renault do Brasil, em São José dos Pinhais (PR). Acompanhado do vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, a visita incluiu uma passagem pelo memorial e pela linha de montagem da empresa.

“É isso o que queremos ao trabalhar por um país de progresso e credibilidade: trazer investimentos que transformam vidas, que impactam uma comunidade, como a Renault tem transformado São José dos Pinhais”, destacou o presidente.

Desde a instalação da Renault no Brasil, foram mais de R$ 12 bilhões investidos no país. Apenas para o ciclo de 2023 a 2025, são R$ 2 bilhões, de acordo com a montadora. “Investimento que gera desenvolvimento para o país e emprego e renda para a população. Estamos falando de um setor que representa um quinto da indústria de transformação nacional e emprega direta e indiretamente mais de 1 milhão de pessoas”, frisou Lula, que esteve acompanhado também pela presidenta nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR).

De acordo com o presidente, as indústrias voltaram a confiar no Brasil, o que permite acreditar que o futuro do país será de mais crescimento e oportunidades. “Não por acaso, desde que assumi este governo, já anunciamos investimentos de cerca de R$ 130 bilhões da indústria automobilística para os próximos anos”, pontuou.

O vice-presidente Geraldo Alckmin celebrou o momento ao dizer que o presidente é um trabalhador da indústria. “É o líder dos trabalhadores da indústria e tem o compromisso de fazer a indústria crescer”, complementou. “E outra boa notícias são os investimentos do Renault no país, de R$ 5,1 bilhões entre 2021 e 2026”, disse.

Confiança

Para o presidente da Renault no Brasil, Ricardo Gondo, a confiança da montadora, que atua há mais de 25 anos no mercado brasileiro, é reflexo do potencial do país em atender a crescente demanda do setor por práticas sustentáveis. “A indústria automotiva e a mobilidade estão passando por uma grande transformação em todo o mundo. E essa transformação traz uma série de desafios, mas também grandes oportunidades para a construção de um futuro cada vez mais sustentável. A Renault confia no mercado brasileiro. A Renault confia no Brasil”, disse.

No complexo paranaense, a marca opera em dois turnos de trabalho e emprega cerca de 5 mil funcionários, sendo 3.500 na produção e 1.500 nos postos da administração. “É muito importante esse momento, é histórico. Estamos voltando, novamente, para reunir trabalhadores, reunir as empresas, reunir o governo, para buscarmos juntos o caminho da criatividade, da mobilidade e também do Brasil sustentável. Não podemos apenas buscar um produto sustentável na China, temos que criar aqui no Brasil”, ressaltou o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba, Sérgio Butka.

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Estrada Boiadeira

Durante a cerimônia, o presidente testemunhou a assinatura da ordem de serviço, feita pelo ministro dos Transportes, Renan Filho, para início das obras de pavimentação da BR-487/PR, conhecida como Estrada Boiadeira, entre a Serra dos Dourados, em Umuarama, e Cruzeiro do Oeste.

O valor investido no empreendimento é de aproximadamente R$ 322 milhões. Além da pavimentação, o projeto prevê acostamentos, terceiras faixas, cinco interseções com rodovias estaduais e estradas vicinais, cinco viadutos e duas pontes, uma sobre o Ribeirão Piava e outra sobre o Ribeirão Curimbatá.

“A gente vai fazer as coisas acontecerem outra vez, porque para mim somente o crescimento econômico pode gerar distribuição de riqueza, somente o crescimento econômico pode fazer a gente ter aquilo que a gente produz”, disse o presidente.

Agroindústrias

A estrada é um corredor destinado a unir os estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, com polos de serviços e agroindústrias do Paraná, até chegar ao Porto de Paranaguá. Seu traçado apresenta condições para manter baixos os custos operacionais dos caminhões, tornando-se uma estrada atrativa e permitindo o escoamento da produção agropecuária e o desenvolvimento econômico-social da região.

“A Boiadeira, como é conhecida pelos paranaenses, é uma rodovia que liga o oeste do estado e traz toda a produção do Mato Grosso do Sul e de parte do Paraguai para o porto de Paranaguá, que já é o segundo maior porto em capacidade de exportação do país. Investir em infraestrutura é apostar no crescimento do Brasil, na geração de emprego e no crescimento da nossa economia”, destacou Renan Filho, ministro dos Transportes.

No contexto do sistema viário nacional, a implementação da rodovia reduzirá em 80 km o deslocamento entre as cidades de Naviraí (MS) e Paranaguá (PR) e no contexto regional, reduzirá em 30 km o deslocamento entre as cidades de Icaraíma (PR) – divisa com MS – e Cruzeiro do Oeste (PR).

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Da Redação, com Site do Planalto

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Última Atualização: 16/08/2024