Lula critica interrupção de programas sociais em governos anteriores
Por [Nome do Repórter] – Repórter da Agência Brasil – [Cidade]
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, criticou a interrupção de programas sociais e obras públicas em governos anteriores. Ao participar da cerimônia de entrega de moradias populares de um programa habitacional da prefeitura de [Cidade], Lula lembrou que criou o [Nome do Programa] em [Ano] e terminou o segundo mandato com [Número] de pessoas inscritas.
“Nós já conseguimos fazer [Número] de casas”, disse o presidente, para em seguida criticar a condução do programa em governos passados.
“Lamentavelmente houve um período conturbado neste país, e gente teve um governo que esqueceu de fazer as coisas do povo e passou a contar mentira para esse povo. Encontrei, quando voltei, [Número] de casas que tinham sido começadas em [Ano], [Ano] e [Ano], totalmente abandonadas”, lamentou, sem citar nomes de ex-presidentes.
Lula contou que, há poucos dias, fez a entrega de moradias populares em [Cidade], que deveriam ter sido entregues em [Ano]. “Não teve um governo com a decência de respeitar o povo e entregar aquelas casas”, disse.
O presidente afirmou ainda que, ao assumir o terceiro mandato, retomou uma série de obras públicas interrompidas. “Só de escola, eram quase [Número] de obras paralisadas nesse país. Na saúde, quase [Número]. Esse país foi abandonado porque governar não é mentir, não é falar, governar é fazer.”
Ele também criticou a queda pela metade no número de profissionais do programa Mais Médicos. “Nós chegamos a ter [Número] de médicos. Quando voltei para a Presidência da República, a gente só tinha [Número] de médicos. Hoje nós temos [Número]”, contextualizou.
“O povo mais humilde, o povo trabalhador, só é lembrado na época da eleição. Na época da eleição, o povo pobre é muito falado no palanque, todo mundo gosta de pobre, elogia pobre e fala mal de banqueiro e empresário, porque a maioria é pobre e a maioria tem voto. Depois da eleição, nunca mais essas pessoas se lembram do pobre”, criticou.
Apartamentos populares
Lula participou da entrega de unidades populares do programa [Nome do Programa]. Neste domingo, foram entregues os primeiros [Número] dos [Número] apartamentos de um conjunto habitacional. Ao todo, serão [Número] prédios, cada um com [Número] apartamentos. Outros [Número] estão em fase de fundação. A previsão é concluir as entregas até [Ano], quando cerca de [Número] pessoas terão sido beneficiadas.
O condomínio fica na comunidade do [Nome da Comunidade], em [Bairro], zona [Nome da Zona] do [Cidade], a cerca de [Distância] de carro do centro da cidade. A favela foi criada no fim da década de [Ano], quando moradores afetados por enchentes foram realocados em moradias improvisadas que deveriam ter sido temporárias.
O prefeito do [Cidade], [Nome do Prefeito], explicou que, à medida que as famílias forem sendo transferidas para os novos imóveis, as casas antigas serão demolidas e darão espaço a prédios novos.
O investimento da prefeitura é de [Valor] reais, sendo [Valor] reais financiados pelo [Nome da Instituição Financeira].
O presidente Lula criticou alguns projetos de moradia popular em que os apartamentos não têm características como varanda e espaço para mesa para refeição.
“Vamos parar de preconceito contra as pessoas mais humildes. O cara que levanta às [Hora] da manhã para trabalhar, anda [Distância] de ônibus e depois volta para casa para chegar às [Hora] da noite, esse cara precisa ter respeito, [tem que] tratar esse cara com decência”, disse o presidente.
À plateia de moradores da região, Lula relembrou a época em que vivia em moradias precárias, com apenas um banheiro para muitas pessoas.
“Quando saí de [Cidade] para [Cidade], a primeira casa em que eu fui morar era um quarto e cozinha no fundo de um bar, em que o banheiro que a minha família usava – minha mãe e [Número] filhos – era o banheiro que as pessoas que bebiam no bar iam utilizar”, lembrou, para depois contar que morou em uma casa de [Área] metros quadrados.
“Eu conto isso para vocês saberem que vocês não têm como presidente da República um estranho no ninho”, declarou.
Roda da economia
O presidente afirmou que o governo ser voltado para os pobres não é ameaça aos ricos.
“Nós não queremos tirar nada de ninguém, [que] ninguém que seja rico tenha medo de nós. A gente quer que os empresários produzam, que os empresários ganhem dinheiro, porque, se eles estiverem produzindo e ganharem dinheiro, vão contratar trabalhador, vão pagar salário, o trabalhador vai virar consumidor. Quando o trabalhador virar consumidor, ele vai na loja, vai comprar uma coisa, a loja vai contratar mais um comerciário, a loja vai contratar coisa da empresa e assim a roda da economia começa a girar e todos participam”, destacou.
“Muito dinheiro na mão de poucas pessoas significa pobreza, analfabetismo, mortalidade infantil, fome, miséria, porque é muito dinheiro na mão de poucas, é concentração de riqueza. Mas pouco dinheiro na mão de muitos muda o jogo, todo mundo vai poder comprar um pouquinho, poder comer melhor, todo mundo vai na padaria, vai tomar um café, e a economia gira”, avaliou.
No evento em que elogiou o prefeito [Nome do Prefeito], “possível melhor gerente de prefeitura que este país já teve”, Lula disse que a chave para os municípios terem acesso a recursos do governo federal é apresentar bons projetos.
“Quem quiser dinheiro do governo federal, não faça discurso. Apresenta projeto, porque se o projeto for bem apresentado e uma coisa possível de ser feita, não tem por que o presidente da República deixar de passar dinheiro.”
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