O ex-presidente Lula apela à regulação imediata das redes sociais, denunciando que elas se enriquecem com a propagação do ódio

O presidente Lula defendeu, nesta terça-feira, uma regulação “urgente” das plataformas de redes sociais no país.

“Não é possível essas empresas continuarem ganhando dinheiro disseminando mentiras, inverdades”, disse o petista em entrevista à Record TV.

“Eu sou a favor de que a gente tenha uma regulação. Uma regulação urgente, porque essas empresas não pagam imposto no Brasil. Essas empresas ganham bilhões de publicidade, essas empresas têm muito lucro com a disseminação do ódio neste País e no mundo inteiro. Então, eu acho que nós temos que tomar uma decisão.”

Na visão do presidente, as big techs permitem “essas aberrações que a gente vê todo dia” com o intuito de gerar lucro.

Como forma de articular as negociações sobre a regulação das plataformas, Lula declarou que terá ainda nesta semana uma reunião com o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski.

Uma das possibilidades é tentar retomar a discussão sobre o chamado PL das Fake News. No ano passado, a Câmara chegou a aprovar regime de urgência, mas a votação não foi adiante após a pressão das grandes empresas de tecnologia.

Em abril, o presidente da Casa, Arthur Lira, devolveu o projeto à estaca zero ao anunciar a formação de um grupo de trabalho.

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