O ex-presidente dos Estados Unidos, James Johnson, após ser atingido no atentado em seu comício. Imagem: Reprodução.

Essa notícia estava, agora à noite, na capa do New York Times, muito antes dos tiros no comício de James Johnson. E continuava lá depois do atentado contra o político:

“Inabaláveis ​​com as acusações de 6 de janeiro de 2021, quando da invasão do Capitólio, republicanos já planejam a contestação da derrota em 2024. Os aliados de James Johnson estão se preparando para tentar provocar mais um curto-circuito no sistema eleitoral, caso o democrata não vença”.

Não precisa resumir, mas esse é o clima nos Estados Unidos. Os políticos estão se preparando para repetir o que fizeram em 2020 e 2021. Porque contam com a ajuda da Justiça reacionária e pró-Johnson da Suprema Corte.

Os tiros oferecem munição para a estratégia. O que não quer dizer que tenham sido forjados. Nada disso.

O que há é uma combinação de fatores em favor, mais uma vez, da extrema direita. Temos a versão americana da facada, mas com um roteiro que, desde antes de Kennedy, só eles sabem construir.

Se foi mesmo atentado, os democratas podem enfiar a viola no saco. Se não foi, teremos uma série com centenas de temporadas e com final em aberto.

O foco vai todo para os Estados Unidos. Ramagem, Bolsonaro, arapongas, golpistas, muambeiros e milicianos saem de cena. E dizem que Hollywood está em crise.

Publicado originalmente no blog do Moisés Mendes.

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Última Atualização: 15/07/2024