O Estadão também entrou na pauta da tentativa de desmonte do inquérito das fake news. Mas aderiu meio frouxo à Gangue dos Ritos.
O jornal reclama da “opacidade” do inquérito e volta a atacar, ouvindo “especialistas”, os superpoderes de Alexandre de Moraes.
Aqui está o resumo do ataque, que os jornalões repetem desde o começo:
“As principais ressalvas são de que o ministro é ao mesmo tempo delegado de polícia, procurador e juiz do caso”.
São dois textos, com o segundo apenas repetindo, e não complementando, as informações do primeiro.
Por desleixo ou falta de outros críticos qualificados, o ex-ministro Marco Aurélio aparece duas vezes nos dois textos:
“Principal crítico do inquérito dentro da Corte, o então ministro do STF Marco Aurélio classificou, em 2020, o caso como “inquérito do fim do mundo”, em referência à sua duração indefinida e à falta de clareza em seu escopo. Na época, tanto o MP quanto a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) também criticaram o processo”.
O conteúdo é fraco, com cheiro de material de arquivo, só para fazer constar que o Estadão entrou na pauta da Folha em defesa do núcleo do golpe.
Reforça as teses repetitivas do jornal um artigo do grande jurista e adepto de ritos bolsonaristas J.R. Guzzo, com essa reflexão:
“Doutrina de que Moraes e o Estado de Direito são a mesma coisa é uma aberração”.
Temos até agora Folha, Glenn Greenwald, Elon Musk, Estadão e milicianos atirando em Alexandre de Moraes, enquanto a Globo se dedica, com a TV e o jornal, ao velório de Silvio Santos.
Mas o velório termina hoje. A Globo vai ter que decidir. Adere à Gangue dos Ritos ou continua se fazendo de boba.
Publicado originalmente no blog do autor
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