O Brasil alcançou sua 10ª medalha nos Jogos Olímpicos de Paris 2024. O judô brasileiro encerrou sua participação com sua quarta medalha, após o ouro de Beatriz Silva, a prata de Willian Lima e o bronze de Larissa Pimenta. Os brasileiros conquistaram o bronze na disputa por equipes, vencendo a Itália por 4 a 3 no desempate, sacramentando a melhor campanha do país na modalidade em Jogos Olímpicos.
Ainda, Bia Ferreira foi derrotada pela irlandesa Kellie Harrington na semifinal da categoria até 60kg feminina e ficou com a medalha de bronze, e Rebeca Andrade conquistou prata no Salto, ficando atrás da norte-americana Simone Biles. Foi a 3ª medalha brasileira na ginástica, que também conquistou prata no individual geral (Andrade) e bronze por equipes.
Rebeca, de 25 anos, se tornou a primeira brasileira a conquistar quatro medalhas em Jogos Olímpicos e, agora, a primeira a conquistar cinco. Ela ainda vai disputar duas finais nessas Olimpíadas: trave e solo. Se for medalhista, ela vai ter o recorde isolado de atleta brasileiro com mais medalhas olímpicas.
Rebeca tem um ouro, três pratas e um bronze, em duas Olimpíadas até agora. E está fortalecendo uma tradição brasileira na ginástica artística, que começou ainda neste século com Daiane dos Santos.
Em Paris, além de quatro medalhas no judô e três na ginástica, o Brasil também conquistou uma medalha de prata na marcha atlética, uma medalha de bronze no boxe e uma de bronze no skate, com Rayssa Leal, de 16 anos, conquistando mais um pódio em sua segunda Olimpíada.
Voltando ao judô, o Brasil é uma das potências mundial. Com o bronze por equipes mistas conquistado nesta sexta-feira, em Paris, o Brasil chegou a 28 medalhas na história e é o quinto país com mais pódio na história.
O esporte no Brasil
O Brasil é conhecido por sua paixão pelo esporte e pelo talento natural de seus atletas, que frequentemente brilham em competições internacionais. Com uma rica história em eventos esportivos e um crescente investimento em infraestrutura e treinamento, o país continua a consolidar seu lugar como uma potência esportiva mundial.
O Brasil participou pela primeira vez dos Jogos Olímpicos em 1920, na Antuérpia, e desde então tem sido um participante regular. Ao longo dos anos, o país conquistou medalhas em uma ampla gama de modalidades, demonstrando sua diversidade esportiva e a capacidade de seus atletas em se destacar em esportes de equipe e individuais.
Esportes de Destaque
Futebol
Nenhum outro esporte é tão identificado com o Brasil quanto o futebol. A seleção masculina de futebol conquistou sua primeira medalha de ouro olímpica no Rio 2016, em um momento memorável liderado por Neymar.
Vôlei
O Brasil tem uma tradição forte no vôlei, tanto em quadra quanto na areia. As seleções masculina e feminina de vôlei têm uma história de sucesso em Olimpíadas, com múltiplas medalhas de ouro.
Atletismo e Natação
Embora tradicionalmente o Brasil não fosse conhecido por sua força no atletismo, o cenário começou a mudar com o surgimento de atletas como Thiago Braz, que conquistou o ouro no salto com vara no Rio 2016.
Ginástica
A ginástica brasileira ganhou destaque mundial com atletas como Daiane dos Santos, Arthur Zanetti e Rebeca Andrade, que conquistaram medalhas de ouro e prata em suas respectivas modalidades.
Judô
O Brasil é uma das potências mundial, com 28 medalhas na história e sendo o quinto país com mais pódio na história.
Skate
Ainda, ao lado dos EUA e do Japão, o Brasil é uma das maiores potências do skate, que foi incorporado às Olimpíadas apenas em 2021.
Surfe
No surfe, também incorporado em 2021, o Brasil também é uma potência, tendo o melhor surfista do mundo, Gabriel Medina, e conquistado o ouro na primeira edição do surfe masculino.
O potencial esportivo do Brasil é claro, apesar de ser um país capitalista atrasado. Poderíamos destacar, ainda, o boxe e o basquete, esportes nos quais o Brasil tem dificuldades, mas consegue competir bem.
O socialismo
No entanto, apenas o socialismo poderá fazer chegar o Brasil ao seu auge. Um Estado operário com uma economia planificada levaria a uma melhora significativa dos resultados esportivos do país.
Com um modelo de economia planificada, o governo poderia investir maciçamente na construção e manutenção de instalações esportivas de alta qualidade em todo o país.
O socialismo permitiria a criação de programas abrangentes para a identificação e desenvolvimento de talentos desde a infância. O Estado poderia garantir que jovens promissores tenham acesso ao treinamento necessário, independentemente de sua condição socioeconômica.
A economia planificada permitiria que o governo fortalecesse a educação física nas escolas, integrando-a ao currículo escolar de forma mais consistente.
Uma das vantagens mais significativas de um Estado operário seria a eliminação da dependência de dívidas para bancos e instituições financeiras.
Com uma economia planificada, o governo poderia estabelecer prioridades claras para o desenvolvimento esportivo. Isso permitiria uma coordenação eficaz entre diferentes níveis de governo e instituições, maximizando o impacto dos investimentos.
O socialismo promoveria a equidade, garantindo que todos os cidadãos tenham acesso a oportunidades esportivas, independentemente de sua localização geográfica ou condição financeira.
O investimento estatal em pesquisa e inovação tecnológica no esporte poderia ser ampliado. Isso incluiria avanços em ciência esportiva, medicina do esporte, e desenvolvimento de equipamentos, colocando os atletas brasileiros na vanguarda da competição global.