Legitimando o Genocídio Palestino
por Bruno Beaklini
No dia 1º de julho, o Teatro Casagrande, em parceria com o Instituto Hillel Rio e a rede sionista Stand With Us, promoveu um debate intitulado: “O pós-7 de outubro”, com mais de mil pessoas presentes.
O evento contou com um importante painel de discussão, com Luciano Huck, Caio Blinder e André Lajst, mediado pela jornalista Mariliz Pereira Jorge.
O Hillel Rio, com sede em Ipanema, é uma seção local do movimento transnacional Hillel International, que opera em 16 países e se afirma como a maior rede de campus judaicos em todo o mundo.
Luciano Huck, apresentador e bilionário, é um sionista articulado e neoliberal, que legitima o Estado colonial e o genocídio palestino.
Caio Blinder, jornalista, defende o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu e fez um voto tático para evitar a reeleição de Bolsonaro.
Toda dominação necessita de um discurso para se legitimar.
Com a estética de jovens “empreendedores”, o sionismo operando no Brasil pode se tornar mais parecido com a formação inicial do MBL antes do golpe, com apelido de impeachment, em abril de 2016.
Bruno Beaklini
As opiniões expressas neste artigo são de responsabilidade do autor e não refletem necessariamente a política editorial do Middle East Monitor ou do Jornal GGN.