O dólar baixou o tom, mas não saiu do palco

O dólar baixou o tom, mas não saiu do palco

A moeda americana acumula queda superior a 12% no ano e deve encerrar dezembro entre R$ 5,40 e R$ 5,50. Nem a antecipação de dividendos — corrida preventiva das empresas diante da provável taxação em 2026 — conseguiu inverter o fluxo. Até o início do mês, o saldo cambial foi positivo em US$ 4,7 bilhões, contraste gritante com a saída registrada no mesmo período do ano anterior. O real encontrou apoio em dois pilares claros: juros domésticos elevados, com Selic a 15%, e o encerramento do aperto monetário nos Estados Unidos. Mas a tranquilidade é relativa. As dúvidas fiscais e o aquecimento precoce da disputa eleitoral começam a elevar o prêmio de risco. O câmbio, atento, reage: não volta ao pânico, mas também não entrega euforia. Esse é um dos legados de Haddad (foto: Fábio Rodrigues Pozzebom).

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