Ao completar a metade do seu terceiro mandato, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva apresenta um cenário confuso, sem uma iniciativa emblemática que defina sua gestão, ao contrário de seus mandatos anteriores, que contaram com programas reconhecidos como Bolsa Família e PAC. Nos bastidores, aliados e ministros reconhecem a falta de uma política pública marcante, levando alguns a desviar a responsabilidade para a comunicação, que enfrenta críticas internas.
Lula sinaliza uma iminente reforma ministerial, incluindo a possível substituição do ministro da Secom, Paulo Pimenta. Contudo, as dificuldades enfrentadas pelo governo parecem ser mais profundas, com as ações dispersas entre 38 ministérios. Isso resulta em uma ausência de prioridades claras e na má alocação de recursos, tornando desafiador o alcance das propostas. A falta de uma trilha governamental coesa compromete a eficácia das iniciativas e o potencial de um legado significativo.