O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso (foto/reprodução internet), tem sido questionado do alto custo do Judiciário para os cofres públicos. O magistrado justifica que 52% desse custo é gerado pela própria instituição. Segundo ele, o Judiciário custa R$ 132,8 bilhões por ano, o que representa 1,2% do PIB. Barroso também destaca que o custo, que inclui o Ministério Público e a Defensoria Pública, que vem diminuindo ao longo do tempo, passando de 4,83% do Orçamento fiscal em 2009 para 2,93% em 2025, com a previsão de arrecadação de R$ 56,74 bilhões em 2024. Entretanto, essa lógica enfrenta desafios quando se observa decisões como a do ministro Antônio Dias Toffoli, que suspendeu multas de R$ 18,8 bilhões para empresas como Odebrecht e J&F. Essas atitudes colocam em dúvida como o Judiciário poderá equilibrar aquilo que Barroso denomina de receitas e despesas, com evidente prejuízo no saldo final. Nem mesmo a ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, com uma perspectiva crítica sobre o “rombo das estatais”, conseguiria explicar a contradição inerente à argumentação de Barroso.

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Last Update: 04/02/2025