A margem de segurança é um dos fundamentos do value investing: trata-se de comprar ativos por um preço bem abaixo de seu valor intrínseco. Essa diferença funciona como um colchão contra erros de análise, surpresas econômicas ou eventos imprevistos, reduzindo o risco de perdas permanentes. Para Charlie Munger (foto/reprodução internet), mais que um conceito financeiro, é uma ferramenta mental: um lembrete de que o futuro é incerto e de que mesmo os melhores modelos falham. A margem de segurança, portanto, não elimina o risco – mas o torna mais suportável. É a prudência aplicada ao capital, o espaço entre a convicção e a arrogância. Olho vivo, pois cavalo não sobe escada.
