O caso do senador argentino em prisão domiciliar no Paraguai após ser acusado de tentativa de contrabando

Um senador argentino preso na quarta-feira 4 no Paraguai com mais de 200 mil dólares (1,2 milhão de reais na cotação atual) em seu poder sem declarar, foi transferido, nesta sexta-feira 6, de Ciudad del Este para Assunção, onde comparecerá perante um juiz após ser acusado de contrabando, informaram fontes policiais.

Um magistrado da capital paraguaia concedeu medidas alternativas à prisão preventiva e ordenou prisão domiciliar para o político Edgardo Darío Kueider e sua companheira, sua secretária Iara Magdalena Guinsel Costa.

Os dois foram acusados na quinta-feira 5 de tentativa de contrabando, por buscarem contrabandear 211.000 dólares sem declarar.

O juiz impôs uma fiança de 150.000 dólares (904 mil reais na cotação atual) para cada um dos réus e os proibiu de deixar o país a pedido da promotoria.

Os representantes do Ministério Público concluíram que a intenção dos réus “era presumivelmente ocultar as somas de dinheiro, no sentido de não inserir por meio de canais legais um instrumento que, devido ao seu valor, deveria ser declarado”.

Kueider disse que os dólares pertencem a Guinsel, que alegou ser procurador de uma empresa sediada no Paraguai.

O político argentino disse que estava satisfeito em permanecer no Paraguai até que os fatos fossem esclarecidos. “Fizemos as declarações pertinentes e estamos à disposição do sistema Judiciário para que ele tome as medidas que julgar adequadas”, reiterou em breves declarações aos jornalistas.

A pena prevista é de dois anos e meio (encarceramento) por contrabando frustrado.

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