O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, pré-candidato à reeleição, anunciou sua desistência da disputa neste domingo (21) em um comunicado nas redes sociais. Embora tenha apoiado a vice-presidente Kamala Harris, o Partido Democrata irá escolher um novo nome para a disputa contra Donald Trump, provavelmente em meados de agosto.
Nos EUA, há dois métodos para escolher um candidato. O primeiro é uma votação virtual, onde os delegados podem indicar qualquer nome ao cargo. A alternativa é uma reunião aberta em Chicago, mas a falta de tempo é um fator a ser considerado, pois o candidato oficial do partido deve ser apresentado o quanto antes, considerando que as eleições estão marcadas para novembro e há lugares nos Estados Unidos onde a votação antecipada começa em setembro.
Os democratas não promovem uma convenção aberta desde 1968, pois este é o recurso adotado quando nenhum candidato tem a clara maioria dos delegados nas primárias. A convenção aberta também pode gerar caos, por isso o partido trabalha para unir o partido em torno de um nome e indicá-lo antes de 19 de agosto, data da Convenção Nacional Democrata.
De acordo com o Washington Post, é provável que o partido confirme Kamala Harris na disputa pela presidência, seguindo a indicação do presidente.
“Meus colegas Democratas, decidi não aceitar a nomeação e concentrar todas as minhas energias nas minhas funções como Presidente durante o resto do meu mandato. Minha primeira decisão como candidato do partido em 2020 foi escolher Kamala Harris como minha vice-presidente. E foi a melhor decisão que tomei. Hoje quero oferecer todo o meu apoio e endosso para que Kamala seja a indicada do nosso partido este ano. Democratas – é hora de nos unirmos e derrotar Trump. Vamos fazer isso”, publicou Biden no X.