O Brasil foi amplamente citado pela imprensa internacional em meio à escalada de tensões diplomáticas com os Estados Unidos, entre os dias 31 de julho e 1º de agosto. Enquanto os veículos norte-americanos destacaram o impacto econômico das pesadas tarifas impostas por Donald Trump sobre produtos brasileiros, os jornais europeus deram ênfase às repercussões globais da postura americana, alertando para os riscos ao comércio internacional e à estabilidade democrática.

A repercussão nos Estados Unidos

Nos Estados Unidos, as reportagens se concentraram nas consequências práticas das tarifas, nas reações do governo Lula (PT) e na leitura interna do gesto como um ato político ligado ao julgamento de Jair Bolsonaro (PF).

  • A cobertura da Reuters informou que o governo brasileiro avaliou que 35,9% das exportações aos EUA sofreram aumentos tarifários, afetando produtos como café, aço e açúcar.
  • Em outra matéria, a Reuters destacou os esforços diplomáticos do Brasil para reverter as tarifas sobre o café, item sensível da balança comercial.
  • A Reuters também noticiou que, embora algumas sanções tenham sido duras, setores estratégicos como aviação e energia foram poupados, e que o governo Lula prepara medidas de alívio econômico para as empresas atingidas.
  • Já a suspensão temporária de exportações de petróleo para os EUA foi relatada pela Reuters, que atribuiu o impasse à incerteza regulatória.
  • A mesma Agência divulgou que, mesmo sob pressão externa, a aprovação de Lula subiu para 50,2%, conforme levantamento do AtlasIntel.
  • A Associated Press (AP) registrou que o pacote tarifário de Trump abrangeu 68 países, mas destacou que o Brasil foi alvo central de retaliação política, principalmente devido à situação de Bolsonaro no STF.
  • A CNN informou que Trump impôs tarifas de até 50% sobre produtos brasileiros, suspendeu benefícios fiscais para pequenas remessas e sancionou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, considerado inimigo político por aliados de Bolsonaro.

A repercussão na Europa

Na Europa, a imprensa adotou um tom ainda mais crítico. Os jornais destacaram o caráter político das tarifas, os riscos ao comércio global e a tentativa de intromissão na democracia brasileira.

  • A cobertura do The Guardian ressaltou a resposta firme de Lula, que rejeitou a submissão.
  • Em outra reportagem, o The Guardian abordou as sanções impostas por Trump a Moraes, apontando a medida como interferência direta no sistema judicial brasileiro.
  • Em editorial, o The Guardian ainda afirmou que as tarifas são “uma ameaça política e econômica” e acusou Trump de usar o comércio como arma contra governos que lhe desagradam.
  • Durante sua cobertura ao vivo, o The Guardian também deu voz ao Fundo Monetário Internacional (FMI), que alertou que as tarifas impostas ao Brasil e a outros países emergentes podem reduzir o crescimento global e pressionar cadeias de suprimentos.
  • Sem links diretos sobre o Brasil, veículos como Le Monde, AFP, Deutsche Welle, Clarín, El País e Al Jazeera também repercutiram o tema, enfatizando os impactos econômicos negativos para o Mercosul e a erosão da credibilidade dos EUA como um parceiro internacional confiável.

Nota da redação: Este texto, especificamente, foi desenvolvido parcialmente com auxílio de ferramentas de Inteligência Artificial. A equipe de jornalistas do Jornal GGN segue responsável pelas pautas, produção, apuração, entrevistas e revisão de conteúdo publicado, para garantir a curadoria, lisura e veracidade das informações.

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Last Update: 01/08/2025